Jardim Prainha

Borda de Represa Billings

 Sul                              

Mosaico com quatro fotos sendo a primeira de uma ave com penas alaranjadas e amarelas no ninho de barro, a segunda de uma quadra de futebol atrás de um tronco de uma árvore, a terceira da água da represa e o céu em tons de azul, e a quarta uma trilha de areia com grama verde nas laterais.

Rua Mafranz, 100 - Jd Prainha (Grajaú)
Decreto de criação 49.374 de 03 de abril de 2008
Subprefeitura de Capela do Socorro
Área: 92.092 m²
Aberto diariamente das 7h às 18
Decreto em fase de regulamentação


INFRAESTRUTURA 

Projeto tem como objeto a preservação dos mananciais; possui área de contemplação da Represa, equipamentos de lazer e esporte. Foi implantado em parceria com a Subprefeitura.

Sua vegetação é composta por campo antrópico, árvores esparsas remanescentes da Mata Atlântica, capoeirinha, eucaliptal com sub-bosque e arborização esparsa, além de brejo e vegetação aquática. Destacam-se abacateiro, assa-peixe, cajueiro, camboatá-de-folhas-largas, capitão-do-mato, caracasana, crindiúva, cuvitinga, embaúba-prateada, embaúba-vermelha, jerivá, pau-jacaré, salvínia, tamanqueiro e tapiá-guaçu. Inventário de flora 2021.

A fauna é composta por 72 espécies de animais. Entre eles sete borboletas, 62 aves e um mamífero. Destacam-se as aves aquáticas residentes e visitantes da represa Guarapiranga, como o casal de mergulhão-caçador que construiu seu ninho com farto material vegetal próximo a borda da praia, a singular garça-azul, a acanhada sanã-parda e o belo frango-d'água-azul. Muito fácil de observar são os grupos de ratões-do-banhado que se demoram tomando sol nas margens mais sossegadas da represa.

O BAIRRO
A região de Capela do Socorro, ao sul do Município de São Paulo, estende-se por uma vasta área abaixo dos canais dos rios Jurubatuba e Guarapiranga. Sua ocupação está estreitamente relacionada à expansão e estruturação urbanas da Prefeitura Regional de Santo Amaro, à qual esteve administrativamente ligada até 1985. Era habitada pelos índios tupis, que ocupavam também vários pontos da região sul do Brasil, além do litoral. Já no século XX, os guaranis (subgrupo tupi), no curso de seu processo migratório, chegaram a Parelheiros e lá se fixaram. Remanescentes desse núcleo são as duas aldeias existentes na área da Subprefeitura de Parelheiros - a de Curucutu e a do Morro da Saudade.

Outras referências à Capela do Socorro são encontradas em documentos dos anos que se seguiram à independência do Brasil. Naquela época, foram realizadas algumas tentativas de atrair para o Brasil a imigração europeia. Em 1827 e no ano seguinte desembarcaram em Santos os primeiros grupos de colonos alemães, dentre os quais destacaram-se pouco mais de 120 que aceitaram terras devolutas em Santo Amaro, localizadas em Colônia, na região de Parelheiros. Outros se espalharam para a região sul do país.

Após a construção das barragens da Light – em 1907, a do rio Guarapiranga; e a do rio Grande, construída após a grande seca de 1924, que deu origem à represa Billings –, essas represas criaram um potencial de lazer até então desconhecido na região, atraindo loteamentos de veraneio e construção de equipamentos recreativos.

A tentativa de criar um bairro diferenciado, assentando um bairro residencial em frente à represa de Guarapiranga para pessoas de maior poder aquisitivo, não evoluiu; algumas dessas edificações foram ocupadas para fins comerciais, enquanto outras permaneceram vazias. Com a implantação de lotes industriais, a dinâmica urbana do bairro foi afetada. Ao redor do chamado “bairro rural”, foram surgindo densos subúrbios, que também culminaram com a ocupação irregular.
A região passou a acomodar parte do crescimento urbano da cidade, atraindo novos bairros que surgiram para acompanharam o padrão periférico de expansão urbana de São Paulo particularmente nos anos 70. A partir de 1975, a região de Capela do Socorro passou a ser legalmente subordinada à Lei de Proteção dos Mananciais e à legislação de zoneamento industrial. Mas não foi suficiente para conter o avanço da urbanização e a degradação ambiental.

CONSELHO GESTOR
Os Conselhos Gestores dos Parques Municipais foram criados em 2003 para garantir a participação popular no planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades que ocorrem nos parques. O objetivo é envolver a comunidade na discussão das políticas públicas de forma consultiva, com enfoque nas questões socioambientais. Os Conselhos são integrados por representantes da sociedade civil (em geral, três frequentadores e um representante de movimento social ou entidade local), um representante dos trabalhadores do parque e três representantes do Poder Executivo.
Saiba mais sobre os Conselhos Gestores no site da SVMA.

   

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