A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), requalificou o lago do Parque Cidade de Toronto, na região de Pirituba, com a remoção das plantas aquáticas, dos detritos flutuantes presentes no espelho d’água e dos resíduos na borda do lago, garantindo a preservação da fauna local. As intervenções receberam um investimento de mais de R$ 4 milhões.
Vista do lago totalmente recuperado (Foto: Daniel Reis)
“Hoje nós temos 113 parques na cidade de São Paulo. Eu já inaugurei cinco e vou inaugurar mais seis. Mas além da ampliação é muito importante manter e preservar os parques já existentes. Aqui nós temos o segundo maior lago dentro dos parques da cidade, mas que estava cheio de macrófitas (plantas aquáticas) e foi feito um trabalho muito importante para recuperar o lago”, detalhou o prefeito Ricardo Nunes.
Nos trabalhos foram utilizados equipamentos como hidrotrator, retroescavadeira de esteira, balsa, barco e caminhão.
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Em 2021 foi verificado que o lago do parque sofria com o acúmulo de matéria orgânica no fundo, causando assim eutrofização (que provoca surgimento excessivo de organismos como algas e cianobactérias).
No início de 2022 foi feita uma batimetria, que é um estudo para verificar a profundidade do lago, e solicitadas as propostas de desassoreamento para empresas técnicas especializadas. Foram constatadas duas limitações iniciais para desassorear o lago: a primeira era a quantidade de áreas de ninhos e habitats de animais, e a segunda a ampla área necessária para secagem do sedimento que poderia trazer aspectos negativos para a fauna local.
O parque apresenta uma fauna diversa, com um total de 146 espécies distintas, sendo 112 de aves, 5 de répteis, 3 de anfíbios, 3 de mamíferos e 8 de peixes.
O lago é um ambiente importante para a preservação da fauna local (Foto: Daniel Reis)
A SVMA elaborou uma licitação para a contratação da empresa para fazer a retirada das plantas aquáticas (macrófitas) e realizar o desassoreamento do lago (remoção de areia, lodo e outros sedimentos causados por ações humanas ou fenômenos naturais). O serviço, no entanto, só pôde ser iniciado após o término do período reprodutivo das espécies que vivem no entorno do lago, o que ocorre entre janeiro e março.
Em julho de 2022 a classificação das empresas habilitadas na licitação foi publicada no Diário Oficial, porém uma das empresas desclassificadas na licitação entrou com mandado de segurança, o que impediu a SVMA de dar prosseguimento à contratação do serviço.
No fim de janeiro de 2023, a Justiça deu parecer favorável para o prosseguimento da licitação e a SVMA pôde contratar a empresa para dar início à limpeza após o período reprodutivo dos animais silvestres.
Com informações da Secretaria Especial de Comunicação (SECOM)
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