Os efeitos causados por eventos extremos têm chamado cada vez mais a atenção e interesse da sociedade brasileira, assim como vem ganhando espaço na agenda dos gestores públicos, por atingir a todos, ainda que de forma diferenciada segundo sua vulnerabilidade, e afetar a infraestrutura urbana, como as altas temperaturas, ilhas de calor, elevação do nível do mar, aumento considerável da frequência e intensidade dos fenômenos naturais, exigindo, para tanto, uma abordagem transversal e multidisciplinar.
As ações de educação climática realizadas pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) foram o foco da apresentação da assessora técnica de mudanças climáticas da SVMA, Débora Diogo, durante a quinta sessão do encontro.
Ela explicou que o público principal das formações e palestras tem sido os servidores públicos do município, tais como: professores da rede de ensino, guardas civis metropolitanos, proteção e defesa civil, de setores envolvidos com atendimento emergencial, além de representantes da sociedade civil organizada, conselheiros, estudantes, pesquisadores, representantes de outras cidades e demais interessados no conteúdo.
Parcerias
Uma das formações que aborda “As mudanças climáticas e a cidade” é ministrada online pela EMASP (Escola Municipal de Administração Pública de São Paulo), assim como vários cursos e palestras foram feitos em parceria com a UMAPAZ - Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz, e com a Secretaria Municipal de Educação - cursos para educadores das Diretorias Regionais de Educação (DREs) -, Secretaria Municipal de Segurança Urbana (formação dos GCMs Ambientais) e a Coordenação Municipal da Defesa Civil.
A equipe técnica também elabora publicações para as redes sociais, participa de entrevistas, podcasts, vídeos, participa de mesas redondas e debates sobre a temática, para empresas, universidades, conselhos profissionais, outros governos municipais e estaduais, além de fóruns internacionais.
“A educação e informação sobre as mudanças climáticas tornou-se de grande valor e interesse para as cidades que pretendem implementar as medidas de mitigação e de adaptação necessárias diante do cenário de emergência do clima que já está atingindo a todos”, explica Débora.
Apresentação da educação climática de São Paulo na Microrrede Iberoamericana do CIDEU
Sobre as Microrredes do CIDEU - Centro Iberoamericano de Desenvolvimento Estratégico Urbano
As Microrredes de Estratégias Urbanas são espaços de colaboração em rede e de conexão entre cidades, que visam encontrar novas respostas e alternativas aos desafios urbanos, através da troca de conhecimentos e experiências entre pares, estabelecendo processos de aprendizagem cidade-cidade no quadro da cooperação municipal. Promovem o pensamento estratégico urbano como paradigma para enfrentar os desafios urbanos e alcançar cidades mais resilientes e sustentáveis.
Esta Microrrede é formada por representantes das cidades: Lanús e Mendoza (Argentina), San Sebastián e o Plano Estratégico Metropolitano de Barcelona (Espanha), Coimbra (Portugal), São Paulo (Brasil), Cuenca (Equador), Los Cabos (México), Plano Estratégico de Desenvolvimento da Província Espaillat e a Câmara de Comercio e Produção Puerto Plata (República Dominicana).
Esta reportagem comtempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) 13 (Combate às alterações climáticas) e 17 (Parceria em prol das metas).
Siga a SVMA nas redes sociais