O jovem Parque Praia de São Paulo integra um conjunto de áreas públicas destinado a proteger a região de mananciais – nossas represas, mais especificamente. Ele foi entregue em 26 de julho de 2009, após ter sido implantado em parceria com a Prefeitura Regional. Seu primeiro trecho é a Praia do Sol, localizada na Avenida José Marques do Nascimento, altura do nº 3.540 da Av. Atlântica (antiga Robert Kennedy). Sua proximidade com a orla de represa o torna não só preferencial para banhistas, como para os praticantes de esportes náuticos.

Com mais de 150 mil m², o Parque Praia de São Paulo possui vegetação terrestre composta por áreas gramadas e ajardinadas, com árvores isoladas e em alamedas. Na fauna silvestre, predominam as cerca de 50 espécies de aves já observadas, principalmente as aquáticas e de áreas abertas. Ocasionalmente aparecem colhereiros, que chamam a atenção pela sua plumagem rosada e bico em forma de colher (daí seu nome popular). Algumas espécies vindas do hemisfério norte descansam e se alimentam nas praias do parque durante as longas jornadas migratórias. 

Defesa das águas
A atenção dos governos municipal e estadual para a Represa de Guarapiranga partiu de um alerta de degradação observado, principalmente, na década de 80, com a invasão imobiliária inadequada, gerando ocupações irregulares que degradaram o bioma de Mata Atlântica e a potencialidade de córregos, rios e represas. Esse movimento conjunto de proteção foi batizado de Operação Defesa das Águas, que pautou sua ação na remoção de famílias instaladas ilegalmente e demolição de comércios e estabelecimentos que usavam a represa como seu “esgoto natural”.

Parte desse programa previa a implantação de pelo menos oito parques ao longo de 12 km de extensão da av. Atlântica. Destes, seis já foram entregues à população. Além de protegerem o manancial, essas instalações devolvem aos cidadãos opções de lazer, como quadras poliesportivas, playgrounds e academias ao ar livre.