Hoje é o Dia Mundial da Anta

Sejamos honestos: de “burra”, a “Jardineira da Floresta” não tem nada!


A data foi criada para chamar a atenção sobre a conservação desse animal. No mundo, são apenas cinco espécies, duas delas encontradas no Brasil: a Tapirus terrestris e a Tapirus kabomani. Maior mamífero terrestre do país, ela atinge 1,20m de altura e é conhecida como “jardineira da floresta. O apelido é justo: enquanto percorre grandes distâncias, alimentando-se de folhas, frutos, vegetação aquática, brotos, gravetos, grama e caules, deixa pelo caminho sementes que vão formar novas plantas e árvores.

Esse animal solitário procura seu parceiro apenas no período de reprodução. Ágil em terra e na água (é exímia nadadora!), a Anta tem uma gestação longa – 13 meses, de apenas um filhote. Na fase adulta, a espécie pode chegar a 300 kg e pode viver por 35 anos. Essa resistência não a excluiu da lista de animais silvestres vulneráveis, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza – IUCN (sigla em inglês). Como ocorre a muitos outros animais, ela perde áreas de habitat com a devastação de florestas e matas, além de ser alvo de caça para alimentação e esporte, em algumas regiões.

Apesar de seu nome remeter à ideia de burrice na língua portuguesa, é uma grande injustiça à anta, que tem muita habilidade para sobreviver e fugir de seus predadores naturais e, de quebra, ajuda na proliferação de sementes para garantir as florestas. Afinal, animal silvestre merece respeito. #AntaéÉlogio!
(fonte: Zoológico de São Paulo)