Diante dos surtos de Febre Amarela, macacos passam por avaliação no CeMaCas

 Depois da divulgação do surto de febre amarela em alguns Estados, macacos chegaram a ser atacados, no Rio Grande do Sul, pela própria população desinformada. Juliana Summo, bióloga e diretora da Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, garante que os macacos não são os transmissores diretos da doença. Portanto, não há motivo para pânico e agressões contra os animais. “Quem transmite a febre amarela são os mosquitos Haemagogus ou Sabethes, típicos de área rural, através da picada. Uma vez que o mosquito pica um macaco contaminado, aí sim o vírus pode ser transmitido a outros macacos e aos humanos”, explica.

Como forma de controle da situação, todos os macacos que chegam à Divisão de Fauna têm passado por exame clínico e são submetidos à coleta de material para sorologia de Febre Amarela. Esse material então é encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz para análise. Até o momento nenhum dos exames deu positivo para a doença. Juliana alerta para a importância do munícipe informar ao CeMaCas caso encontre um macaco caído, com sintomas da doença ou morto.
Em São Paulo ainda não há notificação de casos de Febre Amarela, em que o indivíduo tenha contraído a doença na própria capital.

Serviço á população:

Se o munícipe não conseguir capturar o animal (o que não é aconselhado dependendo da espécie), pode solicitar a remoção. Para isso é preciso entrar em contato com o departamento por telefone, pelo número (011) 3885-6669. O Parque Ibirapuera também pode receber os animais em seu endereço, na Avenida IV Centenário, Portão 7ª. A equipe de fauna do Ibirapuera recebe o animal e também o encaminha ao CeMaCas, para os devidos cuidados.
Para mais informações estamos à disposição.

Adriana Cruz - Assessora de Imprensa
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente
Tel: (11) 5187-0219 / (11) 95300.0240