Mapeamento de Remanescentes de Mata Atlântica já está disponível para consulta

São mais de 4.000 fragmentos de vegetação nativa mapeados e incluídos em 85 mapas cartográficos

Foto: Joca Duarte / SVMA

O trabalho foi elaborado durante um ano e meio por um grupo intersecretarial de especialistas e pesquisadores parceiros e o relatório entregue oficialmente em evento realizado na quinta-feira, 30, na sede da UMAPAZ, no Parque Ibirapuera.

A equipe responsável apresentou cada etapa da elaboração do mapeamento e explicou os critérios adotados, a metodologia utilizada e o universo pesquisado, a partir da identificação e definição das categorias de vegetação.

As seis categorias mapeadas foram: Mata Ombrófila Densa (MOD), Mata de Várzea, (MAV), Bosques Heterogêneos (BOH), Campos gerais (CPO), Campos Alto-Montanos (CAM) e Campo de Várzea e Vegetação Aquática (CVA).

A cartografia subsidiará a definição de ações e intervenções necessárias para conservação e recuperação do bioma Mata Atlântica, no âmbito do PMMA São Paulo. E também será uma referência essencial para a formulação, revisão e implementação de diversos instrumentos de planejamento e gestão do município de São Paulo.

O mapeamento é a base principal para a definição das etapas posteriores do Plano, de acordo com o Roteiro Metodológico para a Elaboração de Planos Municipais da Mata Atlântica do Ministério do Meio Ambiente (MMA), tanto para a definição de áreas prioritárias ou para o Plano de Ação.

O Plano Municipal da Mata Atlântica de São Paulo se configura como um poderoso instrumento de planejamento e ação para a política ambiental do Município, buscando proteger os remanescentes da vegetação que resistiram aos séculos de ocupação urbana e promover a recuperação dos fragmentos de vegetação essenciais para a manutenção da biodiversidade e para o bem-estar da população.

A próxima etapa do projeto será a definição de áreas estratégicas para conservação e recuperação. Posteriormente, será elaborado um Plano de Ação que será submetido a consulta pública e, em seguida, à aprovação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável (CADES).

Para Rodrigo Ravena, Secretário do Verde e do Meio Ambiente, que abriu o evento, um dos aspectos importantes do trabalho é de ser o primeiro produto que atende o que está previsto no Plano Diretor, que é fazer com que a cidade cresça, integrando desenvolvimento urbano, meio ambiente e qualidade de vida para a população.

“A proposta é de todos fazendo o melhor possível, para que São Paulo tenha o que há de melhor”, resumiu o Secretário.


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