Secretaria do Verde e do Meio Ambiente realiza atividade participativa e apresenta projeto arquitetônico para o Parque Savoy City

Divisões de Implantação, Projetos e Obras e de Gestão de Parques Urbanos se reuniram com a comunidade local para estimular construção coletiva de uso para o espaço

Na última terça-feira (05/03), a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), por meio da Divisão de Implantação, Projetos e Obras (DIPO), em conjunto com a Divisão de Gestão de Parques Urbanos (DGPU), realizou junto à comunidade de Itaquera uma atividade de participação popular para a apresentação do projeto arquitetônico do Parque Municipal Savoy City.

Localizado no bairro de Cidade Líder, o parque atualmente é uma reserva, podendo ser visitado somente com finalidade científica, mediante agendamento, mas o intuito é abrir o espaço para o público em breve.

Por isso, a ação buscou conscientizar a população sobre a importância do meio ambiente, o reconhecimento da fauna, da flora, do clima e a convivência em sociedade, somados ao entendimento dos direitos cívicos, como: respeitar o interesse público, os valores de uma sociedade, as suas instituições e as responsabilidades, assim como os deveres do cidadão.
 


 

Relacionando histórias e memórias afetivas dos moradores, a participação popular foi estimulada para a construção de um desenho comunitário para o espaço, por meio do preenchimento de fichas onde as pessoas escreveram seus desejos e relatos sobre o parque e o meio ambiente.

Além disso, a atividade procurou ampliar a compreensão sobre o tema do lazer nos parques municipais e a função socioambiental das áreas verdes livres de toda a cidade e sua relevância de abertura à visitação.

Características e propostas para o espaço
No Estudo Preliminar (EP) desenvolvido pela Divisão de Implantação, Projetos e Obras, nota-se que grande parte da área corresponde ao remanescente de bioma composto por bosque heterogêneo, classificado no Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).

Há também a nascente de um curso d’água que corre ao encontro do Córrego Guaiúna, razão pela qual parte significativa do terreno se encontra em Área de Preservação Permanente (APP), nos termos do Código Florestal.

Diante disso, o projeto se apropria da área fora da APP, constituindo-se em: dois parquinhos, três acessos, mobiliários, escada para transposição e mirante, portaria, sanitários públicos, depósito, iluminação pública, academia para a terceira idade (ATI) e outros componentes de infraestrutura.

Já para a área que incide em APP, o estudo inclui atividades de baixo impacto ambiental como: inclusão de parquinho de madeira e um campinho de futebol infantil.

Além disso, o terreno forma uma declividade acentuada: entre as ruas Ribamar e Plácido Nunes, duas das quais delimitam a área, há uma diferença de nível de altura, onde a proposta é uma escada de transposição e mirante, que, além de interligar os dois núcleos, cumpre a função contemplativa e de estar. Os limites imediatos da área verde são avizinhados por conjuntos residenciais consolidados.

Todas essas condições levam a tomada de decisão para que o parque seja aberto à população e oferte os serviços sociais, ambientais e de lazer, bem como a implantação de estrutura mínima para a zeladoria e gestão do parque.

Pela topografia acentuada da área, existem novas possibilidades de ocupação, partindo da área plana, bem como acesso à área do bosque, com potencial de implantação de trilha e áreas de estar. A proposta inclui ainda equipamentos coletivos e o desenho do largo do parque que contará com mobiliário urbano (bancos, bebedouros, paraciclos etc.) e vegetação nativa.

Em relação ao enriquecimento arbóreo, o plantio de espécies florestais nativas, orientado pela arquitetura paisagística, é proposto para as áreas onde não há a presença predominante de vegetação.
 

 

Essa reportagem contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 (Cidades e comunidades sustentáveis), 15 (Vida sobre a Terra) e 17 (Parcerias em prol das metas).

 

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