Conheça o trabalho da Escola de Agroecologia de Parelheiros

O espaço promove atividades e oficinas voltadas à educação ambiental para a população de São Paulo

A Escola de Agroecologia de Parelheiros (EAP), localizada no Parque Nascentes do Ribeirão Colônia, foi fundada em 2020. Seus maiores objetivos são difundir os ideais da agricultura sustentável e promover uma integração socioambiental para população. A ideia é praticar uma agricultura consciente, que respeite o meio ambiente e seja justa do ponto de vista social e econômico. O território abrangido pela instituição compreende uma região sujeita a diversas regulamentações de proteção ambiental, incluindo leis relacionadas a mananciais, unidades de conservação, práticas de uso sustentável, proteção integral e áreas de territórios indígenas.

Logo no início das atividades, a EAP teve ser fechada por conta da pandemia. O trabalho voltou à normalidade total apenas em 2023. Nos dez primeiros meses do ano, a Escola recebeu 3.463 visitantes. Veja alguns pontos essenciais para que a prática da agricultura seja considerada sustentável:

  • Promover a diminuição de adubos químicos, através da técnica da fixação biológica de nitrogênio;
  • Utilizar técnicas que não poluam o solo, o ar e a água;
  • Agricultura orgânica (sem adubos químicos e pesticidas);
  • Criação e uso de sistemas de captação de água de chuva para ser utilizada na irrigação;
  • Não desmatar florestas e matas para a ampliação de áreas agrícolas;
  • Evitar o uso de pesticidas o máximo possível;
  • Preferir sempre fontes de energia limpas e renováveis;
  • Adoção do Sistema de Plantio Direto. Este sistema se baseia em: não arar o solo antes do plantio, cobrir o solo com folhagens secas e fazer a rotação de cultura;
  • Valorização da agricultura familiar.

Seguindo esses fundamentos, a Escola de Agroecologia de Parelheiros oferece cursos, oficinas, trilhas e palestras voltadas para agricultores e ao público geral que esteja interessado em aprender e participar das atividades de educação ambiental. O espaço também conta com 15 vitrines de compostagem, cultivo de abelhas e cozinha ecológica, facilidades que proporcionam o desenvolvimento das atividades e um contato direto com a natureza.

A Escola promove também cursos profissionalizantes para a contratação de pessoas para administração de oficinas no local. Além disso, recebe também o POT (Programa Operação Trabalho) voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O cronograma é de 21 encontros divididos em dois blocos, sendo o primeiro sobre jardinagem e o segundo sobre educação ambiental, direito e deveres.

Essas ações contribuirão para a geração de renda, protagonismo social, emancipação econômica e conservação dos recursos naturais, promovendo um manejo agroecológico nas paisagens rurais e urbanas.

 

A reportagem contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 (educação de qualidade), 15 (vida sobre a terra) e 17 (parcerias em prol das metas).

 

 

 Siga a SVMA nas redes sociais