Buraco na Camada de Ozônio no Ártico se fecha

Detectado sobre o Polo Norte, o buraco se fechou quase um mês após sua descoberta

Imagem do planeta escuro com várias luzes brancas acesas

Cientistas do Serviço de Monitoramento de Atmosfera Copernicus (CAMS) detectaram um enorme buraco na Camada de Ozônio. Do tamanho da Groenlândia, a lacuna logo se tornou a maior que eles haviam monitorado no Hemisfério Norte. Porém, as boas notícias não demoraram para chegar e o CAMS tuitou: “O buraco sem precedentes na Camada de Ozônio do Hemisfério Norte em 2020 chegou ao fim”.


Os cientistas dizem que o rápido crescimento desse buraco foi resultado de condições climáticas incomuns no Ártico. Quando ventos fortes prenderam o ar gelado sobre as calotas de gelo por várias semanas seguidas. Esse ar criado foi chamado de “vórtice polar”, uma força poderosa que gira sobre si mesma e gera impacto suficiente para abrir um buraco no ozônio da estratosfera. Embora essa abertura esteja fechada no momento, cientistas não descartam a possibilidade de sua volta dependendo das condições meteorológicas.

Esse acontecimento traz de volta à discussão: para que serve o ozônio? A Camada de Ozônio atua como um escudo contra os raios nocivos do sol que vem em direção à Terra. Uma abertura nesse escudo pode afetar a taxa de derretimento do gelo, pressionar mais o sistema imunológico dos organismos vivos e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele e catarata para os humanos.
Fonte: BBC Brasil