Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas comemora 9º aniversário


Antes de tornar-se diversa pela miscigenação entre diferentes povos, a população brasileira era totalmente composta por índios, número que caiu drasticamente no período colonial. Para proteger os indígenas, fundamentais para a identidade e história do país, e promover respeito e conservação da cultura nativa, pessoas como os irmãos Villas-Bôas dedicaram grande parte da vida às aldeias. Em São Paulo, o Parque Leopoldina, aniversariante desta segunda (7), adota o nome e homenageia a trajetória de Orlando Villas-Boas (12/01/1914 – 12/12/2002) desde 2010.

No ano de inauguração do parque, o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que São Paulo era o Estado da região sudeste que mais abrigava índios, pois aqui estão mais de 97 mil dos 817.862 nativos do Brasil. O total nacional representa 0,26% da população – um índice baixo, mas que cresce desde 1957, quando foi registrado o menor deles: apenas de 0,10%. Em contraste com este dado está a criação do Parque Nacional do Xingu, em 1961, primeira grande demarcação federal de terra indígena, da qual Orlando participou ao lado de outros ativistas da causa.

O pau-brasil, ameaçado de extinção, é um dos elementos que retoma a história do país e faz parte do acervo de flora do Leopoldina, que também é ornamentado por espécies como pitangueira, cinamomo, goiabeira, sansão-do-campo e mangueira. Nesta vegetação, vivem diversos exemplares de aves, como garça-branca-grande, ananaí, pitiguari, quero-quero e alma-de-gato. O parque se encontra temporariamente fechado, mas é mantido pela SVMA.