Recuperado, Viveiro Manequinho Lopes brinda a primavera


Neste domingo (23), autoridades acompanharam o prefeito Bruno Covas e os representantes da marca Francis no evento de entrega da primeira etapa das obras de revitalização do Viveiro Manequinho Lopes, emblemático acervo do Parque Ibirapuera. O restauro foi viabilizado por meio de Termo de Cooperação com a marca para devolver aos munícipes as estufas de número 5 e 6 (foto acima), além dos estufins. As demais serão reformadas em outras duas etapas, com previsão de conclusão até 2020.

"A recuperação do Viveiro Manequinho Lopes representa um salto qualitativo e quantitativo em nossa meta de arborização da nossa cidade, muito carente em cobertura vegetal", afirmou o secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo de Castro, ao agradecer a parceria com a marca Francis. As obras da primeira etapa tiveram início em janeiro deste ano, com investimentos de R$ 800 mil. A segunda etapa prevê restauro das estufas de número 1 a 4, com obras previstas ao longo de 2019, e a terceira etapa contemplará as estufas de número 7 a 10, com previsão de início em 2020.

Inspiração
O Viveiro Manequinho Lopes responde pela produção média mensal de 67.000 mudas ornamentais em 10 estufas, cuja função é absorver o calor vindo de fora para manter a temperatura interna condicionada conforme a proteção das espécies e protegê-las contra as intempéries. Com o controle médio da temperatura, é possível garantir o desenvolvimento das plantas após a semeadura em condições uniformes até sua chegada ao campo. Na foto, estufa nº 5, destinada à pesquisa.

O espaço leva o nome de seu primeiro administrador, o entomologista Manuel Lopes (1872-1938), que foi chefe da Divisão de Parques, Jardins e Cemitérios, órgão que antecedeu a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). Foi como diretor dessa divisão que Lopes determinou a construção de um grande viveiro em uma região cheia de charcos e córregos na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. Aos poucos, outras espécies foram conduzidas para lá e o local se tornou o que, hoje, conhecemos como Parque Ibirapuera. Em 1938, com a morte de seu idealizador, o viveiro foi batizado com seu nome. Atualmente, está aberto para visitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Fotos: Vanda Mendonça