Nesta quinta-feira (6), véspera da data comemorativa à Independência do Brasil, a Prefeitura de São Paulo anunciou a ampliação do Parque Independência, espaço municipal localizado na Zona Sul da cidade. A área atual, de 161 mil m², terá um acréscimo de aproximadamente 26 mil m², com obras dividas em duas etapas; os recursos para a primeira etapa, de R$ 1,6 bilhão, foram obtidos junto ao Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - FEMA. As obras serão entregues em 2019.
O parque é um dos mais significativos da cidade, inaugurado em 1989 nas margens do córrego do Ipiranga, onde D. Pedro I teria proclamado a independência do Brasil em relação a Portugal, no dia 7 de setembro de 1822. “Com esta iniciativa, vamos aprimorar as condições do parque, muito visitado pelo cidadão paulistano, e envidar todos os esforços também para contribuir para a preservação de todo o patrimônio histórico do entorno”, afirmou o secretário Eduardo de Castro, titular da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).
Os jardins em estilo francês, ricos em topiaria, conduzem a uma edificação majestosa – o Museu do Ipiranga. Não raro, parque e museu são confundidos, mas vale o esclarecimento. O Museu é um bem tombado por três órgãos (Condephaat, CONPRESP e IPHAN), e tem em seu entorno a Casa do Grito, o Monumento da Independência e Cripta Imperial, o Museu Paulista e, nos limites do parque, o Museu de Zoologia. Já o Parque foi instituído em 1986 com o objetivo de proteger a área verde circundante e sua biodiversidade. O conjunto, portanto, é de dupla proteção: histórica e ambiental.
Obras
As obras estão divididas em duas fases de realização; a primeira está orçada em R$ 1.600.000,00, com previsão de término de seis meses após a conclusão da licitação. Nesta etapa estão previstos novos caminhos e acessos para integrar a entrada do parque, na rua dos Sorocabanos, à grande praça; pavimentação do trecho entre a rua dos Sorocabanos e a Igreja Russa; adequação do portão com reforma do gradil existente; implantação de playground e equipamentos de ginástica para a terceira idade; caminhos e rampas acessíveis, em concreto; deck de madeira sintética para interligar a Casa do Grito à área ampliada; e paisagismo complementar.
A segunda fase, com valor de projeto previsto de R$ 206.000, tem Projeto Básico Completo para a implantação de pista de skate, lanchonete, vestiários, sala do Conselho Gestor, Viveiro, sala de apoio ao turista, estares e espaço para exposições arqueológicas. Como esta etapa ainda não tem recursos definidos, a SVMA pretende submeter oportunamente o projeto para aprovação do FEMA.