Ibirapuera sedia 9º Campeonato de Futebol de Amputados

Neste sábado, 3 de março, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) participa do 9º Campeonato de Futebol de Amputados no Ibirapuera, em parceria com as Secretarias Municipais de Esporte e Lazer (SEME) e da Pessoa com Deficiência (SMPED). O torneio, promovido pela Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Físicos (ABDF), segue até 14 de julho. Os três  jogos de abertura ocorrem na quadra de Society do Parque, a partir das 9h, com entrada franca, com acesso pelo portão 6 da Av IV Centenário, Parque Ibirapuera.

Além de São Paulo, as oito etapas acontecem em diferentes cidades da grande SP e do litoral. As sete equipes se enfrentam em chave única: Corinthians-Mogi, SPFC Futebol de Amputados, Santos AEDPG, Ponte Preta, Instituto Só Vida, Bola pra Frente e Audax Peruíbe. A agenda deste sábado inclui evento de abertura, às 11h, e o confronto das equipes Corinthians x SPFC (9h); Ponte Preta x Bola Pra Frente (10h), e Instituto Só Vida x Audax Peruíbe (11h30). O campeonato promove o esporte, fortalece e sustenta a inclusão de pessoas com deficiência na prática esportiva e chama a atenção sobre prevenção de acidentes que levam o indivíduo à amputação.

O futebol de amputados ganhou visibilidade mundial em meados de 2015, quando a União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), em razão da responsabilidade social, criou a Federação Europeia de Futebol para Amputados (EAFF), estimulando a modalidade na Europa. No continente já são mais de 10 seleções nacionais, com torneios de alto rendimento. O Brasil é destaque na modalidade: conquistou o tetra campeonato mundial (1989, 2000, 2001 e 2005), é tricampeão da América (2009, 2013 e 2015) e atual vencedor da Copa das Confederações (2016).

A modalidade tem características específicas como a disputa em campo society, com dimensões mínimas de 60mX38m. Cada equipe tem sete jogadores: o goleiro é amputado de um dos braços e os atletas de linha são amputados de uma das pernas. A partida é divida em dois tempos de 25 minutos (com intervalo de 10 minutos) e não há limite para substituições - inclusive, o atleta substituído pode voltar ao jogo. A muleta não pode tocar na bola de forma intencional e o goleiro não pode sair da área. Já o tiro de meta não pode ultrapassar o meio campo e a lateral é cobrada com o pé.