Esta é a terceira atividade do programa. A primeira aconteceu no parque Ibirapuera e a segunda no Instituto Butantan. A intenção dos organizadores foi possibilitar a observação em ambientes diferentes.

“O Ibirapuera é uma área mais aberta e tem muitos lagos e pode-se ver aves aquáticas já o Butantan tem uma mata e foi possível ver mais aves de mata e borda de mata, e mais, algumas espécies estão se adaptando ao meio urbano, como a pomba Asa-Branca”, explica Marcos Kawall, da SVMA, que coordena o projeto.

A atividade é resultado de uma parceria com a Save Brasil e o Observatório de Aves do Instituto Butantan, visando conscientizar para a necessidade de preservação de animais silvestres e unir esforços para ampliar o número de praticantes de observação de aves em vários locais da cidade.

As duas primeiras atividades de observação realizadas esse ano foram bem sucedidas: reuniram mais de 50 participantes e com perfil bastante diversificado: crianças, jovens, adultos, terceira idade, estudantes e interessados em meio ambiente.

“Para os iniciantes é uma descoberta para um novo olhar que até então passava despercebido dentro de um parque, área verde ou mesmo do meio urbano. Foram enriquecedoras as duas primeiras experiências, pois as duas equipes, tanta a da Divisão de Fauna Silvestre como a do Instituto Butantan, atuaram juntas na condução da observação de aves e quem ganhou foram os participantes”, conclui Marcos.

Embora não exista documentação oficial, sabe-se que a observação de aves já é realizada há séculos, por pesquisadores interessados em história natural. É muito apreciada nos Estados Unidos e, nas últimas décadas vem crescendo também no Brasil. Há 20 anos a Divisão de Fauna Veterinária realiza esse trabalho, que ganha cada vez mais adeptos.

As informações obtidas pelos participantes durante a atividade, poderão ser digitalizadas no aplicativo “eBird”( plataforma global de monitoramento de monitoramento de aves). Também estão disponíveis aos interessados na Divisão de Fauna Silvestre da SVMA. Os dados servem de base para produção de trabalhos científicos e de referências para gestores públicos na implantação e preservação de áreas verdes na cidade.

Em São Paulo, as atividades acontecem sempre no último sábado do mês, intercalando entre um Parque Municipal e o Instituto Butantan.

Nesse sábado, 25, será realizada no mais antigo parque público de São Paulo, o Jardim da Luz. O parque, que fica na região central, foi o escolhido não só pelos seus aspectos históricos, mas também por contar com uma ampla variedade de espécies, mesmo estando localizado em uma área muito urbanizada.

Em um levantamento realizado pela Divisão de Fauna, dos 73 animais catalogados no parque, 67 eram aves. Nesse mesmo levantamento foram identificadas aves típicas da Mata Atlântica, como tié-preto, pica-pau-anão-barrado e pica-pauzinho-verde-carijó.

Serviço:
Observação de Aves
Local: Parque Jardim da Luz
Data: 25 de junho (sábado)
Ponto de Encontro: Casa de Chá, às 7h
9h30 - Café da Manhã Participativo
10h - Contagem das Espécies Avistadas

Recomenda-se aos participantes usar roupas e calçados confortáveis e levar binóculo ou máquina fotográfica.

Outra sugestão é que levem alguma comida ou bebida para um piquenique coletivo que acontece no final da atividade.