A cerimônia de posse dos gestores eleitos para o biênio 2016-2018 aconteceu no ginásio do Sesc Itaquera, nesta quarta-feira, 24.

São 16 conselheiros e seus suplentes, metade deles representando a sociedade civil e metade o poder público. O Conselho, que tem caráter consultivo, colabora nas tomadas de decisões e ajuda a implementar o que foi previsto no plano de manejo. Também encaminha soluções de acordo com cada região, debate em torno de interesses específicos e faz a integração população / meio ambiente, para que todos possam ter acesso as diversidades que possam oferecer.

Situado no interior da Área de Proteção Ambiental Estadual Parque e Fazenda do Carmo, o Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo compõe a maior mancha de vegetação da Zona Leste do município de São Paulo, em contraposição à densa ocupação urbana que o circunda. São 449 hectares, que equivalem a 449 campos de futebol, formando a primeira Unidade de Conservação de Proteção Integral da capital paulista instituída em meio urbano.

O Conselho Gestor já nasce com uma missão, como destaca Luccas Longo, gestor do parque. “Hoje é um dia histórico e não faltam palavras de incentivo e otimismo para iniciar o trabalho junto com esse Conselho, que nasce com toda a esperança de resgate de dialogar com o entorno”, afirma Longo.

O próximo passo é a elaboração do regulamento do parque, quando então ele poderá ser aberto ao público, mediante visitas agendadas e monitoras, para maior conhecimento dessa área que até agora é mais requisita apenas por estudantes e pesquisadores.

Para o secretário do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, que esteve presente na cerimônia de posse, é fundamental aprofundar, através do Conselho, a participação da comunidade na apropriação dessa área verde fundamental para a zona leste e para a cidade de São Paulo.

“É um honra estar aqui empossando um conselho tão importante. E o fato de ser o primeiro me dá uma responsabilidade extra, me deixa orgulhoso o fato de termos a participação popular em quase todos os parques, e, especialmente nas Unidades de Conservação. Estamos do mesmo lado, trilhando com o mesmo objetivo. Precisamos da participação, companheirismo e entendimento de todos e boas relações. A população ajuda a cuidar melhor do que é de todos”, finalizou o secretário.