Texto: Paulo Sergio Serra Teixeira
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Paulo Gervino
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Foto: Francisco Pinheiro
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Maria do Carmo Portillo Guerrero, mais conhecida como Madu, é assistente social formada pela FMU e trabalha no setor de assistência social da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação (SEME) e do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP). Madu faz parte de uma equipe de 3 assistentes sociais e 2 psicólogas que tem a função de abrir as portas em definitivo para os novos atletas do COTP. Madu cadastra a garotada recebida das peneiras, explica exatamente como funcionam os treinamentos, tira todas as dúvidas e fica de prontidão para qualquer problema que possa vir a ocorrer com os atletas e suas famílias.

Madu trabalha conosco na SEME há apenas 3 anos, mas sua história com a Prefeitura de Sâo Paulo já fez bodas de prata. Durante 25 anos, a paulistana trabalhou no gabinete do governo municipal. O mais interessante é que, durante todo esse tempo, Madu desempenhou funções fora de sua área de formação. Seu trabalho era voltado para uma parte mais organizacional, foi supervisora administrativa e também trabalhou no cerimonial. No entanto, com 30 anos de prefeitura, seu esforços sempre envolveram muito cuidado com o bem público e com as pessoas que fazem parte dele.

Madu contou que foi criada e teve seu filho no bairro da Vila Clementino. Vive desde sempre na mesma casa, que é vizinha da Secretaria de Esportes. Os 3 anos em que Madu trabalha na SEME representam uma importante mudança em sua vida: decidiu ficar mais perto de casa e trabalhar como assistente social, depois de 28 anos de formada.

Consta no dicionário que a palavra madrinha significa protetora, e é nisso em que pode se resumir o papel da assistente social dentro da SEME e do COTP. A orientação e o acompanhamento de todo e qualquer problema que envolva os atletas e seus familiares exige trato sutil e muito cuidado.

O Centro Olìmpico exige que os atletas tenham alto rendimento, mas também que estejam matriculados na escola, tenham um bom relacionamento em família e estejam felizes. Madu trabalha para isso. E é muito gratificante, diz a própria. “ É muito bom ver os atletas dando certo e tendo novas possibilidades.”, completa Madu.