A grandeza de uma pessoa pode ser medida pelos seus feitos públicos notórios, títulos conquistados ou status de popularidade alcançado. Porém, a verdadeira grandeza é percebida quando a pessoa está no topo e não perde a simplicidade para atender desde a grande mídia, até os pedidos mais simples. Beatriz Haddad Maia é o maior nome do tênis feminino de simples da atualidade brasileira e, em sua breve passagem pelo país, foi elegante e cortês, mesmo com uma agenda atribulada.

Bia Haddad aproveitou a terça-feira (04) em que esteve no Centro Esportivo Ibirapuera, também conhecido por Mané Garrincha, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, para gravar uma ação comercial com seus patrocinadores, respondeu perguntas dos jornalistas em entrevistas coletiva e individuais, bateu bola com atletas mais novos, foi a representante do projeto de time apresentado pela Rede Tênis Brasil (RTB) e ainda conversou com a artista plástica, Camila Pinheiro, que terá um painel em exposição no próximo US Open de tênis. No meio disso tudo, ainda conseguia atender aos pedidos de autógrafos de bolinhas, camisetas e de fotos e selfies dos fãs.


Atualmente, Bia ocupa a 14ª posição no ranking mundial de simples da WTA (principal entidade do tênis feminino). Há uma expectativa grande de quem acompanha ou torce por ela, já que é o momento do ano que serão disputados os principais torneios de saibro e, na sequência, de grama do circuito, terrenos que ela desempenha melhor seu jogo. Isso pode representar uma subida ainda maior entre as melhores tenistas. Mesmo com todo esse sucesso, ela elogia e se sente bem visitando as quadras do CE Mané Garrincha: “(Estar aqui) É uma honra, um prazer, estar perto de casa também facilita. Estar em um local propício, com pessoas certas, as coisas fluem mais. Isso facilita bastante e aqui tem sido um lugar especial para o projeto (do RTB). É muito bacana estar aqui”.

Outro assunto que permeia o futuro próximo de Bia é a questão de Jogos Olímpicos de Paris-2024. No meio do tênis, os quatro Grand Slams são vistos com mais importância do que a conquista de uma medalha. Mas Beatriz entende a importância para os brasileiros, principalmente depois que Laura Pigossi e Luisa Stefani conquistaram o bronze no torneio de duplas de Tóquio-2020. “Acho que todos aqui no Brasil crescem vendo Olímpiadas e valorizamos muito, independente da modalidade, mesmo não entendendo da regra, estamos todos assistindo e torcendo. Por eu ter crescido nesse ambiente, também valorizo, mesmo sabendo que os Grand Slams são até mais respeitados no tênis”, declarou a brasileira que tem intenção de disputar a edição olímpica do próximo ano.

Beatriz tem, entre seus passatempos, o hobbie de fazer pinturas. Ela teve oportunidade de trocar experiências e pedir conselhos para aprimorar suas técnicas com a pintora Camila Pinheiro e recebeu um livro de suas ilustrações de presente. Agora a torcida é que a Bia faça jogadas plásticas e se inspire para ter fotos com mais títulos como obras de arte de sua galeria.

Texto: Juvenal Dias - juvenaldias@prefeitura.sp.gov.br

Foto: Pedro Rodrigues -  phrlima@prefeitura.sp.gov.br