As obras de modernização da pista de atletismo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) já começaram. A assinatura da ordem de serviço para o início dos trabalhos foi feita pelo secretário de esportes de São Paulo, João Farias, na manhã de hoje (30). O encontro contou com a presença de Sergio Coutinho, Marcos Bassi e Rogério Patini, diretores da Resinsa Brasil, empresa especializada em construções esportivas e responsável pela reforma da pista.
No primeiro momento, estão sendo realizados estudos preliminares e todo levantamento da área. A partir de segunda-feira (5), começam os trabalhos de retirada da pista atual e dos materiais sintéticos do local.
A reforma terá um investimento de cerca de R$ 3.060 milhões, verba destinada pelo governo federal. A pista será remodelada e receberá a homologação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), entidade máxima do atletismo mundial. A construção será realizada com materiais importados da Alemanha e a nova estrutura oferecerá aos competidores piso, textura e condições similares a das grandes pistas mundiais. A iniciativa permitirá que o Centro Olímpico receba competições internacionais da modalidade.
“É uma satisfação muito grande viabilizar algo tão fundamental para o desenvolvimento do esporte. O atletismo da capital voltará a ter uma pista apta e de qualidade. Além disso, agora que teremos uma pista certificada pela Associação Internacional de Atletismo, queremos que São Paulo volte a fazer parte do calendário de competições internacionais importantes”, falou João Farias que também enfatizou a luta para tirar o projeto do papel.
“Depois de muito trabalho conseguimos dar andamento a licitação que estava travada há mais de um ano e agora vamos sanar um dos principais problemas do COTP que era a condição atual da pista”.
Além da pista, também será reformada todas as raias de saltos, lançamentos de peso e recuos do local. A obra tem previsão de termino de 180 dias.
“Temos uma vasta experiência com a construção de pista de atletismo. Trata-se de um esporte em que o rigor determina uma classificação, um recorde, por isso é necessário um sistema muito controlado e exigente de certificação de materiais e equipamentos”, disse Rogério Patini, um dos responsáveis pela obra.
Texto: Juscelino Jr. - jpjunior@prefeitura.sp.gov.br
Fotos: Valéria Rambaldi