A oitava edição da Taça Cidade de São Paulo de Futebol Feminino teve seus últimos jogos disputados no CDC Maria Felizarda, zona sul de São Paulo, no último sábado, 26, e conheceu as campeãs das categorias sub 13, sub 15 e sub 17.

O Centro Olímpico saiu como maior vencedor, com dois títulos e um terceiro lugar. A medalha de bronze, no caso, ficou para as atletas do sub 17. Contra o valente Atlético de Jaçanã, as meninas aplicaram um placar de 3 a 0. O gol de abertura foi uma pintura da camisa 8, Jéssica Carvalho, que arriscou em uma cobrança de falta bem distante do gol.

Já na disputa do título do sub 13, um placar mais apertado em um confronto equilibrado. O Instituto Tiger de Desenvolvimento deu trabalho para o Centro Olímpico, mas a ponta esquerda Sabrina Leal fez o único gol da partida e levou o troféu para a equipe.

A disputa mais emocionante, entretanto, foi a do sub 15. Mais uma vez Centro Olímpico e Instituto Tiger frente a frente. Se na fase de grupos, a partida terminou com uma vitória por 2 a 1 do Centro Olímpico, dessa vez foi diferente. Empate no tempo normal e decisão por pênaltis. As cobranças chegaram à etapa das alternadas, até que a meio-campista Daiane, que já havia brilhado na partida com o gol de empate, anotou a última cobrança e deu o título para o A.D. Centro Olímpico, com um expressivo 8 a 7 na decisão na marca da cal.

Após dois vices, restava ao Instituto Tiger uma última chance de título, no sub 17. E dessa vez, a equipe não decepcionou. Após eliminar o Centro Olímpico na semifinal, as adversárias da vez eram as jogadoras do Vila Guarani, que não foram páreas e viram o Tiger levantar o troféu de campeão após um 3 a 1.

Visitante ilustre

O brilho do futebol feminino naquela tarde ganhou atenção especial de Luiz Antônio Ribeiro, treinador da Seleção Brasileira de Futebol Feminino sub 17. Da lateral do campo e com anotações em mãos, Luiz acompanhou os quatro jogos que finalizaram a VIII Taça Cidade de São Paulo de Futebol Feminino e vê com bons olhos o futuro da modalidade no Brasil.

“Nesse momento muitas pessoas têm dado total apoio para a evolução do futebol feminino. Nós vimos até nos Jogos Olímpicos 2016 que a população abraçou a ideia da modalidade e a gente espera que isso cresça cada vez mais. A região sudeste tem equipes muito fortes, principalmente na categoria de base, e esperamos que isso possa se expandir cada vez mais no Brasil”, disse o treinador de 48 anos, que ainda elogiou o trabalho de base feito pelo Centro Olímpico e por outros clubes.

“Esperamos poder revelar muitas meninas”, completou.

Texto: Guilherme Guidetti – gguidetti@prefeitura.sp.gov.br
Fotos: Stéfano Machado – stefanomsilva@prefeitura.sp.gov.br