Jogadores de Gateball disputam título nacional da categoria


Texto: Felipe Araujo
Foto: Paulo Dias


No último sábado, o Clube Escola Vila Guarani - onde está localizado o único estádio exclusivo para a prática de Gateball no Brasil - foi palco do 26º Campeonato Brasileiro Feminino e 16º Campeonato Brasileiro Masculino da modalidade nascida no Japão.

O equipamento da prefeitura de São Paulo recebeu 117 equipes que, além dos anfitriões, contou com jogadores do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná. No desfile de abertura do evento, os juízes na linha de frente, puxaram a fila. Depois do hino nacional, jogadores com idade acima de 85 anos foram homenageados.

O espaço foi dividido em 16 quadras. Cada equipe composta por 5 praticantes disputou a fase eliminatória. Os classificados seguiram para o chamado mata-mata, até que fosse conhecido o campeão. Os homens foram divididos em duas categorias. Na soonen competiram aqueles que têm até 69 anos. Quem já passou dos 70, disputou a kooreisha. Cada jogo foi monitorado por 3 árbitros e tem a duração de 30 minutos.

Na categoria soonen (masculino e feminino) o título ficou com a equipe Caucaia-a, enquanto que entre os mais velhos (categoria kooreisha) a vitória foi do time Saga-a.

Paulo Takamura, diretor de divulgação da União dos Clubes de Gateball do Brasil explica o motivo da grande procura pelo esporte que abriga, em sua maioria, japoneses ou descendentes do país asiático. "É um torneio de confraternização, que nos dá a oportunidade de interagir com gente de todo o país. Não importa quem ganha ou quem perde. O pessoal pratica para preservar a saúde e arejar a cabeça. A vitória é apenas uma consequência do trabalho", disse.