Cidade celebra aniversário de Corinthians, Palmeiras e Portuguesa

Torcedores do três clubes festejaram suas principais conquistas no Pacaembu


Gabriel Pernambuco

Três dos grandes clubes paulistas viverão um período festivo entre final de agosto e começo de setembro. E um dos maiores presentes veio da Prefeitura da cidade. O Estádio do Pacaembu já foi casa dos aniversariantes e está intimamente entrelaçado com o sucesso das agremiações. A Portuguesa de Desportos comemora 90 anos no dia 14/08, a Sociedade Esportiva Palmeiras comemora 88 no dia 23/08 e o Sport Club Corinthians Paulista pintará a cidade de preto e branco durante o dia de seu centenário, 01/09.

As goleadas são o marco que envolve a Lusa e o Pacaembu. Um 7x3 contra o Corinthians em 51, um 8x0 para cima do Santos em 55 e um 7x2 contra o São Paulo em 98, reavivam a memória vencedora dos torcedores luso-brasileiros. O estádio foi casa da Portuguesa durante as décadas de 1940 e 1950. A relação entre o Palmeiras e o Pacaembu faz jus à fama de o estádio ser considerado a segunda casa dos palestrinos. Já o mais velho dos aniversariantes, o Corinthians foi quem mais aproveitou do presente dado pela Prefeitura.

Foram do Palmeiras o primeiro jogo e o primeiro título disputado e vencido no gramado. O clube bateu o Coritiba por 6x2 na estréia do campo e avançou para a final da Taça Cidade de São Paulo de 1940, conquistada pelo, ainda, Palestra numa vitória de 2x1 para cima do Corinthians. O clube é o que mais conquistou títulos e possui o melhor retrospecto contra seus rivais da capital, no confronto direto, atuando no estádio.

A partir da consolidação do Pacaembu como principal estádio da época, o Corinthians passou a mandar jogos por lá e não saiu até então. Em 1968 o clube acabou com jejum de 11 anos sem título com vitória para cima do Santos de Pelé. Em 2009, foi campeão paulista invicto, 73 anos depois do último clube a realizar tal feito, com Ronaldo em campo e milhares de corintianos na arquibancada.

O “Estádio Paulo Machado de Carvalho” leva tal nome em homenagem ao chefe da delegação brasileira nas Copas de 58 e 62, sinônimo de vitórias. Ele foi palco de uma partida da Seleção Brasileira durante a Copa de 50, do primeiro gol de bicicleta da história, marcado por Leônidas da Silva e hoje abriga o Museu do Futebol, um dos espaços de maior interatividade entre o torcedor e seu esporte favorito.