DERMATOGLIFIA AJUDA A FORMAR ATLETAS OLÍMPICOS

A técnica será usada para identificar o potencial genético de alunos do Centro Olímpico da Cidade de São Paulo

Entre os dias 4 e 7 de agosto, o Dr. Rudy José Nodari Junior, professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e uma equipe da universidade estão coletando as impressões digitais de 1200 crianças e adolescentes integrantes das equipes esportivas do Centro Olímpico da Cidade de São Paulo, mantido pela prefeitura através da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação. Os resultados das análises das impressões digitais serão disponibilizados aos técnicos das equipes, que poderão utilizá-los como mais uma ferramenta no treinamento dos alunos.

Esta é a primeira vez em que a dermatoglifia será utilizada para o treinamento de atletas que têm chances e oportunidade de se destacarem e virem a representar o país em competições internacionais de grande representatividade, como os Jogos Olímpicos.

Troféu Brasil de Atletismo

Durante o período em que estará em São Paulo, a equipe também coletará impressões digitais dos atletas que disputam o Troféu Brasil de Atletismo, a fim de inseri-las no banco de dados do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc.
Nesse laboratório são realizadas pesquisas para identificar se há e qual é o padrão dermatoglífico encontrado em atletas de ponta de diversas modalidades esportivas, o que mais tarde servirá para a identificação e treinamento de jovens atletas que apresentarem perfil semelhante.