Ricardo Monzillo
Foto: Paulo Dias

A cidade de São Paulo está recebendo a segunda edição das Paraolimpíadas Escolares. O evento prossegue até o dia 10 de Setembro no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, Clube Espéria e Espaço SPturis. Mais de 1200 atletas, de 21 estados e o Distrito Federal participam das competições. Eles estão dividos nas seguintes modalidades: natação, futebol de 5, futebol de 7, Goalball, tênis em cadeira de rodas, voleibol sentado, bocha, judô, atletismo e tênis de mesa.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro, que organiza os jogos, destaca que o evento reúne alunos que apresentam deficiência física e motora, visual e intelectual. O objetivo é revelar talentos para as Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, e, também, aumentar a autoconfiança desses atletas. Os competidores foram agrupados por tipo de deficiência e grau de comprometimento.

Outro detalhe importante da Paraolimpíada escolar é que ela reúne atletas de 14 a 20 anos e é considerada a maior competição nessa faixa etária em todo o mundo. Neste contexto, vários esportistas vem se destacando nesta edição. É o caso de Guilherme Aparecido Eugênio Sampaio, de 15 anos, que conquistou a medalha de ouro nos 300 metros rasos. Eugênio, que representou a cidade de Piracicaba, tem paralisia cerebral desde pequeno. O atleta começou a competir no começo deste ano e destaca que o seu maior objetivo é melhorar  o rendimento no atletismo para poder disputar as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. "Tenho como inspiração, o recordista mundial de velocidade, o jamaicano Usain Bolt", concluiu Guilherme.

A cerimônia de lançamento do torneio aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, na zona norte de São Paulo, e contou com a presença de várias autoridades. A competição é realizada em conjunto pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo.