Silvia e a arte do Cerimonial

Maria Silvia de Carvalho Oléa Barreiros é paulista, da cidade de Marília e veio para São Paulo com 15 anos de idade para estudar. “Na verdade, busquei um curso que não existisse no interior de Estado. Queria mesmo era sair de lá, mudar de ares.” Formada em Publicidade e Propaganda pela FIAM, Silvia começou sua carreira como estagiária em uma empresa de engenharia, onde era responsável por toda a parte gráfica e por uma revista.

Em 1988, Silvia entrou na Prefeitura, primeiramente como admitida na Secretaria da Saúde e depois na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação. “Comecei na área de comunicação da SEME, depois fui para eventos (no atual CGPE) e fiquei durante muitos anos na área de RH. Depois, saí da Secretaria durante algum tempo para trabalhar na postulação de São Paulo para os Jogos Olímpicos de 2012, quando infelizmente perdemos para o Rio e depois para Londres. Foi um dos melhores trabalhos que fiz, foi maravilhoso. Envolveu esporte, empresas, atletas. Me trouxe ainda mais experiências para minha volta à SEME” .

Em 2006, Silvia montou o cerimonial da Secretaria de Esportes. Nele, as funções são das mais diversas, desde o envio de cartas (representação, agradecimentos, condolências, parabenizações) e convites até o acompanhamento e assistência ao secretário em gestão, cronogramas, precedências e roteiros de eventos. “Nós auxiliamos o secretário em todos os eventos que somos requisitados. Ajudamos a roteirizar o que ele vai falar, que autoridades deve cumprimentar e onde se sentar. Também orientamos o mestre de cerimônia, fazemos a articulação com os governos federal, estadual e municipal para saber qual será o papel de cada secretário nos eventos”, explica. E do alto de sua experiência, Silvia já consegue enxergar todos os pontos positivos e negativos da função. “Quem trabalha nessa área deve ser educado, gentil e antenado. Além disso, deve ter um baita de um bom senso. A parte negativa é que você se torna formal, detalhista e muito crítico”.

Histórias engraçadas ou curiosas de sua função não faltam e Silvia relembra: “Em um evento importante o mestre de cerimônias questionava nossa orientação no microfone e todos os convidados puderam ouvir a conversa. Foi constrangedor e todo mundo percebeu a falha”. Apesar de alguns imprevistos, Silvia gosta muito do que faz no cerimonial. “É muito dinâmico, estamos em contato direto com todos os departamentos da SEME. Quero expandir essa área no futuro, afinal, ela já é praticada 24 horas por dia, pois o bom atendimento e a etiqueta são exigidos em qualquer tarefa”. Seu objetivo é iniciar um curso no próximo ano para ensinar as funções do Cerimonial para os funcionários da SEME. “Quem sabe não consigo ampliar meu quadro de funcionários”.

No tempo livre, Silvia gosta de viajar, sair com os amigos e curtir a família. “Tento sempre conciliar tudo, preservo meus vários amigos e minha família é sagrada. Estou inclusive na correria, porque entrei na fase de preparação do casamento de uma das minhas duas filhas." Silvia é mestre na arte do cerimonial e ela está envolvida em todos os grandes eventos da Secretaria. Isso faz de nossa entrevistada de hoje mais um membro da nossa família: a Família SEME.


Texto: Vanessa Dini - vdini@prefeitura.sp.gov.br
Foto: Paulo Gervino - pantar@prefeitura.sp.gov.br

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