Arthur Soares: um ator importante na "virada radical" da história de SEME

Arthur Silveira Soares é paulistano, tem 31 anos de idade e está na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação desde 2007.
 
“Minha formação é um caso a parte. Fiz vários cursos, mas ainda não finalizei nenhum. Estou prestes a terminar administração, mas já cursei marketing e tentei estudar seguros, que era o trabalho do meu pai, mas tinha muita conta matemática e não é o que eu gosto ou sei fazer.” Antes de entrar na SEME, Arthur foi estagiário em um laboratório farmacêutico. “Aprendi muito sobre marketing e produção de eventos. Foi uma experiência boa, que eu trouxe para a Secretaria.”

Além dessa experiência na área de eventos, Arthur sempre foi ligado ao esporte. “Joguei bola durante muito tempo, participei de vários campeonatos universitários. Também praticava patins in line, que foi uma febre, principalmente em 1994/1995. Ganhei meus patins com 14 anos e até os vinte e poucos não parei. Depois comecei a me interessar mais pelas baladas e desencanei. Agora que fiquei mais velho percebi que essa era a época realmente boa.”

Com as experiências em eventos e com esportes, Arthur se adaptou facilmente à SEME. “Comecei como estagiário em 2007 e foi muito bacana porque peguei do começo a construção do núcleo de esportes radicais da Secretaria. Descobri modalidades que não conhecia e pessoas que brigavam por seus direitos esportivos e me envolvi demais com o trabalho. Crescemos muito. Como estagiário, era para eu ficar 4 horas na SEME, mas eu ficava o dia inteiro de tanta paixão pelo esporte e pelo crescimento que estávamos alcançando. Trouxe para a SEME minhas experiências na iniciativa privada, com a produção de eventos e convenção de vendas, porque um evento esportivo é como qualquer outro evento, o esporte é o pano de fundo e precisa do marketing, da divulgação e boa organização.”

Arthur foi efetivado na Secretaria um ano depois, e além dos esportes radicais, ele tem importantes funções na Virada Esportiva. “Entrei na SEME uma semana antes da primeira Virada e não consegui atuar muito em sua produção, mas ajudei nos dias do evento, movendo cadeiras, pendurando tendas e na recepção. Na segunda edição pude trabalhar no pré-evento, com ideias e na organização. Aproveitei minhas experiências como pai e percebi que faltava programação infantil na Virada, faltava um evento para a família. Fiz uma pesquisa de campo, utilizei a Bienal do Livro como minha maior inspiração e criei a Viradinha Esportiva. Detectei essa carência e montei o conceito desse evento que alia a atividade esportiva e o lazer com noções de saúde, higiene, meio-ambiente. Começamos com a Viradinha Esportiva em apenas um local e devido ao sucesso este ano já foram 4 polos.”

Ainda sobre a Virada, ele complementa: “O maior desafio na produção da Virada é filtrar os eventos bacanas e agregá-los às atividades do dia-a-dia. Esse filtro é bem complicado e o processo burocrático é corrido, mas temos uma comissão muito grande que ajuda nessa preparação. Nos dias que precedem o evento nós temos que atender à imprensa e passamos as informações que eles precisam. Também conversamos com vários grupos esportivos e sempre surgem os que querem participar da Virada na última hora e nós temos que encaixá-los. Mas a experiência como um todo é sensacional. Nós vamos a todos os locais, conhecemos várias pessoas, recebemos muitos elogios, principalmente de atletas, por conta da massificação do esporte.”

Perguntado sobre planos para o futuro, Arthur foi categórico. “Quero continuar na área esportiva.” E explicou. “Sei que ainda temos que fazer muita coisa para melhorar o esporte no país. O meu sonho é implantar o modelo esportivo americano aqui no Brasil. Eu morei lá durante um ano e vi de perto como são valorizados os campeonatos universitários. É a partir deles que são feitas as peneiras que selecionam os melhores atletas e estes recebem grande suporte. Queria um meio de adaptar isso à nossa realidade e também aproximar o esporte ainda mais à educação e saúde. O grande objetivo não é formar medalhistas: essa é a consequência. O mais importante é formar o cidadão.”

Arthur também nos contou o que faz nas horas livres. “Troco fralda, dou mamadeira, empurro carrinho. Meu esporte agora é esse. Isso porque tenho duas filhas, uma de 8 anos e outra de 8 meses. Também gosto muito dos shows do SESC, tanto os teatrinhos infantis quanto os musicais. Gosto de correr, porque a pior coisa é ficar sedentário e adoro ir a estádios de futebol, principalmente aos jogos do Corinthians.”

Arthur Silveira Soares é fundamental para a Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação. Suas ideias, capacidade de organização e produção de eventos são muito importantes na Virada Esportiva e no núcleo de esportes radicais. Arthur também faz parte da Família SEME.


Texto:
Vanessa Dini - vdini@prefeitura.sp.gov.br
Fotos:
Paulo Gervino - pantar@prefeitura.sp.gov.br

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