Emílio Marchetti : um trabalhador do esporte no Parque certo

O coordenador do PET é nosso entrevistado de hoje para a série Essa é a Nossa Gente

Emílio Augusto Marchetti tem 51 anos e nasceu na cidade de São Paulo. Formado em 1983, na Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo e em Futebol, na Faculdade de Educação Física de Santo André, sempre se mostrou interessado na área esportiva. Além das graduações, ele possui diversos outros cursos, como o de administração e marketing esportivo, feitos ao longo de sua carreira.

Em relação à sua trajetória profissional, Emílio nos conta que já trabalhou como professor de condicionamento físico, na Escola de Educação Física da USP, entre 1984 e 1996. “Paralelo a esse trabalho iniciei minhas atividades na área de administração esportiva em 1986 no Clube Paineiras do Morumby e posteriormente assumi o cargo de gerente de esportes em clubes como a Associação Atlética Banco do Brasil, Alphaville Tenis Clube, São Paulo Futebol Clube e Esporte Clube Banespa. Um comentário especial com relação a minha passagem pelo São Paulo Futebol Clube, é que foi o local onde tive minha experiência ampliada pela excelente estrutura administrativa e pela diversidade de atividades sócio-esportivas e competitivas que lá encontrei. Atualmente, além da SEME atuo como consultor de ginástica laboral em empresas.”

Emílio também nos contou como começou suas atividades na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo. “Em agosto de 2008 recebi o convite do amigo Francisco Dada para administrar o antigo CERET, um local com 286.000 m² e que estava sendo transferido para administração da prefeitura de São Paulo, então denominado de Parque Esportivo dos Trabalhadores. Era minha primeira experiência efetiva no setor público e eu tive um desafio muito grande porque, no início, no PET havia um programa muito tímido de atividades esportivas e não havia empresas de limpeza, segurança, áreas verdes, o que gerava muitas dificuldades para a administração do local. Nesses quase 4 anos como gestor do PET, muitas são as histórias. Dava para escrever um livro de contos, mas na área de infraestrutura, a implantação do sistema de iluminação do parque em janeiro de 2011 foi o grande marco desta administração, pois traduziu-se em segurança e consequentemente a possibilidade de aumento na frequência diária do parque.”

Emílio relembrou então algumas histórias curiosas de seu trabalho: "Um frequentador do parque que faleceu (fora do PET) teve suas cinzas colocadas em uma das árvores do parque, tamanho era seu prazer em frequentar o local. Também lembro de uma determinada ocasião em que recebemos a informação, através de um boato, que um cão rottweiler estava solto pelo parque. Mobilizamos algumas pessoas e estabelecemos uma estratégia para capturá-lo, mas era uma informação maldosa e falsa que não sabemos até hoje como surgiu. E outra história aconteceu em um domingo. Os vigilantes, durante sua ronda, observaram dois homens com armas, dando tiros em um alvo afixado numa parte mais afastada do parque. Imediatamente chamaram a polícia que conseguiu chegar até eles. Eram armas de verdade, tinham porte de arma, mas as balas eram de festim."

Sobre o dia-a-dia de trabalho no PET, Emílio se mostra muito feliz e comenta: “Nosso ambiente de trabalho é muito favorável ao trabalho em equipe, que aliás, é a quem devemos o sucesso da administração. Como somos apenas 10 funcionários, procuramos nos multiplicar para solucionarmos as questões e os problemas que surgem diariamente, além de termos como objetivo de transformar o PET no melhor parque da zona leste e num dos melhores de São Paulo. Trabalhamos para isso. A SEME que, através de seus administradores, nos deu total apoio, incluindo programas esportivos e condições estruturais para oferecer segurança, lazer e qualidade de vidas para os mais de 120 mil usuários por mês, me mostrou a importância do trabalho social, possuindo em seu quadro muitos profissionais capacitados para o desenvolvimento desses programas e toda retaguarda para administrar um parque da importância do PET para a comunidade.”

Emílio também participa ativamente da Virada Esportiva e nos mostra sua satisfação em participar do evento: “A Virada esportiva já faz parte da história do PET. Foram 5 edições e a melhor, na minha avaliação, foi esta última.Recebemos mais de 15 atividades e cerca de 27 mil pessoas nos dois dias de esporte e o mais interessante é poder oferecer às pessoas lazer e gosto pela prática esportiva.”
Sobre uma experiência que lhe marcou durante a trajetória na SEME, Emílio disse que foi “ter corrido a São Silvestre duas vezes, uma por ter feito uma brincadeira com um amigo e a outra por um desafio pessoal, após uma cirurgia na perna.”

Para o futuro profissional, Emilio pretende se especializar na área de gestão de pessoas, que segundo ele é “a maior riqueza de uma empresa. É capaz de impulsionar qualquer objetivo que esta deseja levar à frente.”

Já sobre os hobbys e o que gosta de praticar nas horas livres, Emílio nos contou: “Além de acreditar no bem e trabalhar por isso, gosto de cinema e viagens para qualquer lugar, mas especialmente para praias. Adoro areia, mar, ver o pôr do sol com a família e amigos. Outro exemplo de como gosto de encontrar com o pessoal de que gosto é o compromisso agradável de me reunir desde maio de 2010 com 10 amigos da época de faculdade, que conheço há 32 anos em toda última 6ª feira do mês."
Emílio também disse que “como todo brasileiro” gosta de futebol, tanto de assistir como de “raramente” praticar. “Como profissional de educação física acredito que o esporte e a prática regular de exercícios físicos são o caminho para melhorar a qualidade de vida da população e oferecer condições para mudar seu estilo de vida, possibilitando uma oportunidade de crescimento social e profissional.”

Emílio Marchetti coordena o PET, com todas as suas atividades e muitos visitantes todos os dias. Ele é fundamental para a Secretaria de Esportes, por isso também faz parte da nossa família, a Família SEME.


Texto:
Vanessa Dini - vdini@prefeitura.sp.gov.br
Foto:
Arquivo pessoal do entrevistado

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