Maria do Socorro e a filantropia na SEME – Solidariedade que contagia

Nossa entrevistada do dia para a série “Essa é a Nossa Gente” é Maria do Socorro, do Núcleo de Suporte Interno

Texto: Paulo Sergio Serra Teixeira
pauloserra@prefeitura.sp.gov.br

Vanessa Dini
vdini@prefeitura.sp.gov.br

Fotos: Pedro Piva
ppiva@prefeitura.sp.gov.br


Maria do Socorro entrou na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação em 1978, aos 22 anos, como AGPP – Assistente de Gestão de Políticas Públicas - atual denominação do antigo cargo de escriturária. Também foi diretora administrativa do antigo DUEAT, hoje CGEE, e trabalhou no gabinete. Foi secretária da comissão da Fórmula 1 de 2002. Atualmente, já está aposentada, mas foi convidada a voltar à Secretaria e agora auxilia o Núcleo de Suporte Interno.

Já são 34 anos de história na SEME, e a Baiana, da cidade de São José, formada em História e Geografia pela Faculdade Pinheirense, tem a filantropia no sangue. Emocionada, ela nos conta: “Tenho os melhores colegas de trabalho. Eles me ajudam demais. Nós conseguimos construir uma casa para uma família com uma criança que tinha sequelas mentais por causa do câncer. A mãe era cortadora de cana na cidade de Matão, e eu mesma cuidei da outra filhinha dela, com três anos, enquanto ela cuidava do menino, que precisava de atenção a todo instante. Nós conseguimos receber a doação do terreno e todos juntos tivemos a ideia de fazer dois jantares dançantes para arrecadar dinheiro. E deu certo, a casa foi construída.”

No final do ano, Maria e vários colegas da Secretaria também fazem sacolinhas de Natal, com brinquedos e roupas, que doam para crianças carentes.
E nossa perfilada do dia não cuida apenas de crianças. “Os adultos com câncer tem bem menos ajuda, não tem uma casa de apoio, e precisam tanto de suporte quanto as crianças, para comprar os remédios que são muito caros e ter uma boa alimentação. E eu busco ajudar, dar um retorno a todos que me pedem alguma coisa.” Por gostar muito de animais, Maria também cuida de cachorros e gatos abandonados, tendo inclusive adotado um gato que encontrou muito doente e maltratado aqui na SEME.

“Existe uma corrente fraterna aqui na Secretaria. Eu amo esse lugar, é minha vida. Não existe melhor local de trabalho. As pessoas se ajudam, no serviço, no dia a dia e na filantropia. A Família SEME é solidária demais, em todos os aspectos. Tenho a certeza do dever cumprido, e uma certa nostalgia, pois o tempo passou muito rápido. Queria aproveitar a entrevista para agradecer a todos os meus colegas, quero que todos saibam da minha admiração e carinho.”
No futuro, Maria pretende continuar com a filantropia, e ajudar mais ainda os adultos e crianças com câncer.

Nas horas livres, nossa entrevistada do dia gosta de fazer caminhadas, ler e ouvir música. Adora viajar e está no início de um curso de francês.

“Para encerrar, queria deixar uma citação de Antoine de Saint-Exupéry, que diz: ‘Andamos lado a lado sem nos reconhecermos, então, eis a hora do perigo. Ai vem a ajuda mútua, descobre-se que se pertence à mesma comunidade. A comunidade dos homens.’ Gosto muito desse verso.”

Maria do Socorro tem a solidariedade e a filantropia como marcas registradas. E ela também faz parte da nossa família, a Família SEME.