Juventus vence Portuguesa por 1×0 pela CopinhaO GOLSegundo tempoGrupo 28

Em jogo truncado e com poucas chances de gol, o moleque travesso faz o essencial para conquistar a vitória

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O primeiro clássico da Copa São Paulo de Futebol Junior aconteceu nesta quarta-feira (04), no Estádio Conde Rodolfo Crespi, localizado na tradicional Rua Javari. O Clube Atlético Juventus recebeu a Associação Portuguesa de Desportos frente a um calor descomunal. O solitário gol do centroavante Moicano, aos 33 minutos do primeiro tempo, foi o suficiente para assegurar o time da Moóca na primeira colocação do grupo 28.

Os donos da casa iniciaram o jogo sufocando o time da lusa, principalmente com a subida pela direita do meia-atacante Cesinha (camisa 7), responsável por dar velocidade na criação de jogadas. Do outro lado, a Portuguesa tentava explorar as bolas paradas, principalmente através do atacante Elton, camisa número 9. Contudo a intensidade empregada pela defesa do Juventus conseguiu anular as ofensivas adversárias.

 

Por volta dos 18 minutos, o ataque do time da Moóca teve uma sequência de três oportunidades de gol, de maneira consecutiva, no entanto todas elas foram impedidas pela boa presença do goleiro Thiago e sua dupla de zagueiros.

Pouco após a parada técnica para hidratação, o zagueiro Gustavo realizou um lançamento longo, ainda na defesa, que encontrou o camisa 9 dentro da grande área, totalmente livre, para bater de perna esquerda e estufar as redes, sem chance paraDSC_4651 o goleiro.

Pouco tempo depois do gol, Moicano sentiu dores no tornozelo esquerdo, fruto de uma finalização mal sucedida, realizada pelo jogador, minutos antes dele abrir o placar.

Aos 40 minutos de partida os portões do estádio foram fechados, já que quase 4 mil pessoas, entre lusitanos e a maioria juventina, encheram as arquibancadas.

Mesmo com a mudança de postura do time lusitano, no início da etapa complementar, a equipe do Canindé não conseguiu ultrapassar a defesa adversária, que a essa altura, se limitava a jogar no contra-ataque.

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Esse clima de disputa no meio do campo seguiu durante quase todo o segundo tempo, só quebrado por duas boas chegadas do camisa 7, Cesinha,  parado duas vezes com falta dentro e fora da grande área, a penalidade máxima só não foi marcada pelo equívoco do bandeira Diogo Cruz Freire, que marcou um impedimento inexistente na tabela rápida do time da Moóca.

A arbitragem do juiz Maicon Osvaldo da Silva foi considerada temerária, uma vez que não controlou a indisciplina dos jogadores, que por duas vezes entraram em brigas que pararam a partida, além de entradas violentas fora da disputa da bola, não observados pelo árbitro.

 

Autor: Stefano Machado – stefanomsilva@prefeitura.sp.gov.br

Fotos: Guilherme Guidetti – gguidetti@prefeitura.sp.gov.br