Depois de 112 anos, o golfe voltou a ser considerado um esporte olímpico e estará presente nos Jogos do Brasil. O professor Ricardo Oliveira aceitou o desafio de ensinar a modalidade no C.E Jack Marin. Com força de vontade e criatividade, ele conseguiu formar uma turma com 25 alunos. As aulas duram 1h e são realizadas três vezes por semana (segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira).

O material utilizado é adaptado e fornecido pela Confederação Brasileira de Golfe. Por ser de plástico, não prejudica a qualidade do gramado sintético. O projeto é uma parceria entre Confederação e a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação.

Os alunos e o professor também usam a criatividade para criar objetos que servem como obstáculos e deixam as aulas mais divertidas. Segundo o treinador Ricardo, a criação tem o intuito de motivar a todos que praticam o esporte.

O diretor do parque, João Gilberto informou que no dia 4 de junho, alunos e convidados participaram do Festival Golfe para Vida com a finalidade de ajudar na divulgação da modalidade. Para o professor, as escolas não incentivam os jovens que têm preferido o computador ao esporte. O reflexo é visível, já que todos os praticantes de golfe do local são adultos. “Para tornar o golfe popular é preciso que ele invada todas as classes sociais e isso começa na escola”, afirmou Ricardo.

Uma das alunas é Ema Freitas que já fazia ginástica no parque e foi convidada a integrar no grupo de golfe. O congolês de 30 anos, Cyrille, mora no Brasil há 1 ano e 6 meses e joga golfe por diversão. Ele também pratica outros esportes, como boxe e corrida. Os dois acreditam que o golfe melhora a concentração no dia-a-dia e frequentam o Jack Marin faça sol ou chuva.

Texto: Lílian Pacheco – loroso@prefeitura.sp.gov.br
Foto: Francisco Pinheiro – fbpinheiro@prefeitura.sp.gov.br