Estudo traz análise da ampliação das áreas urbanizadas nos últimos 20 anos

Diagnóstico revela o processo de adensamento construtivo em loteamentos e arruamentos na zona sul de São Paulo entre 2002 e 2022

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), por meio da Coordenaria de Produção e Análise de Informação (GEOINFO), publica nesta sexta-feira (23), o Informe Urbano N° 58. O novo estudo indica que São Paulo reduziu o ritmo de avanço da urbanização em áreas de importância ambiental para o município.

O estudo também aponta que as áreas de ocupação esparsa requerem atenção. As ocupações esparsas são definidas por conter construções isoladas em áreas não edificadas e com alta permeabilidade do solo. Elas estão situadas nas regiões de transição entre a área urbana e a área rural e apresentam especificidades e características distintas, dependendo da sua localização.

De acordo com dados analisados entre 2002 e 2022, esses territórios tiveram um crescimento durante o período do estudo. A maior parte desse aumento não se deu na zona urbana consolidada, mas em locais mais afastados, como nas regiões das subprefeituras de Parelheiros e de Capela do Socorro.

O estudo notou, ainda, que nos últimos 20 anos houve adensamento construtivo em loteamentos aprovados e também em arruamentos regularizados localizados na zona sul do município e reconhecidos pelo Plano Diretor Estratégico (PDE) como Macroárea de Redução da Vulnerabilidade e Recuperação Ambiental.

Clique aqui e confira a íntegra do estudo.

 

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