Região se tornará pólo de desenvolvimento sustentável com crescimento controlado da população

Estudo de impacto ambiental realizado em 2007, que serve de base para a definição das principais diretrizes da Operação Urbana Vila Sônia, verificou que a população da Vila Sônia era de aproximadamente 65 mil pessoas, distribuídas por uma área de 673 hectares, o que dá uma relação de 97 habitantes por hectare (equivalente a 10.000 m²). Foram construídos, então, quatro cenários para a região: um para o ano de 2017 com a operação, um segundo para o mesmo ano sem a operação, e outros dois, com e sem a intervenção, para o ano de 2027.

O resultado mostrou que a proposta da Prefeitura proporcionará um crescimento populacional pouco superior ao já esperado para a região, que crescerá com os atuais direitos que empreendedores e população têm de construir na área. Porém esse crescimento, em uma operação urbana, se dará em locais pré-determinados em projeto e será acompanhado do aumento de áreas verdes e de ligações viárias, além da melhor distribuição dos empregos a serem gerados na região.

Em 2017, a população da Vila Sônia, segundo o estudo de impacto ambiental, terá crescido 12,3% em relação a 2007, pulando dos 97 habitantes por hectare para 109. Com a operação urbana implantada, cresceria 19,2%, totalizando 130 habitantes por hectare –diferença, portanto, de 6,9%. Já no cenário projetado para 2027, a população teria crescido 23,6% naturalmente, indo dos 97 habitantes por hectare para 127, sem nenhum incentivo ao adensamento. Com a operação urbana, teria subido 36%, indo dos 97 para 152 (12,4% a mais).

Com a melhoria do sistema viário local, a implantação e extensão da Linha 4 (Amarela) do Metrô e a requalificação urbana pretendida para a região, haverá estímulo à atividade econômica, fazendo com que os distritos que compõem a Operação Urbana Vila Sônia se tornem pólos de desenvolvimento sustentável. Dessa forma, a cidade terá um crescimento organizado, induzido, onde estará alinhada a relação habitação e emprego, investindo na diminuição da necessidade de deslocamentos. Em última instância, será possível levar qualidade de vida para a população local, aproximando o local de trabalho da sua residência, ou ainda oferecendo serviços de qualidade a quem tem que se deslocar para outro bairro da capital, para exercer sua atividade profissional.