10 - Doenças circulatórias lideram ranking da mortalidade na cidade

Em 2000, a mortalidade precoce entre os homens correspondia a 30,11% do total dos óbitos masculinos registrados, enquanto para os óbitos femininos respondiam por 19,67% do total.

Este padrão diferencial entre os gêneros manteve-se nos anos posteriores: em 2011 os homens morriam mais prematuramente que as mulheres, se bem que os percentuais registrados para a mortalidade precoce situaram-se em patamares menores, respectivamente, 28,28% e 15,25%.

As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de morte entre os residentes no município de São Paulo, com predomínio da doença isquêmica do coração e da doença cerebrovascular. Vários fatores – entre eles, a elevação da expectativa de vida, o aumento da participação das faixas etárias idosas no total da população e as alterações nos hábitos e modo de vida da população nas últimas décadas – contribuem para o predomínio das doenças circulatórias como causa de morte. Este perfil da mortalidade que, em maior ou menor intensidade, também é observado em outras cidades grandes brasileiras, começou a delinear-se em São Paulo já a partir do final dos anos 60. As neoplasias (tumores) aparecem como segunda causa de morte e, junto às doenças circulatórias, respondem por mais da metade do total de óbitos registrados entre os anos 2000 e 2011 no município. Já os óbitos por causas externas, terceira maior causa de morte no início da década, começaram a registrar taxas declinantes a partir de 2002, principalmente em decorrência da queda no número de mortes por homicídios. Isso resultou em mudança expressiva na estrutura da mortalidade na cidade, sendo que, a partir de 2004, as doenças do aparelho respiratório substituíram as causas externas na terceira posição entre as causas de morte mais frequentes. Por sua vez, as doenças digestivas, durante toda a década passada, permaneceram como quinta maior causa de mortalidade entre os moradores de São Paulo.
 

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