Texto: Matheus Nascimento
Fotos: Acervo SMADS
Os profissionais do Centro Temporário de Acolhimento (CTA) ‘Vila Mariana’, na zona sul, realizaram durante todo o mês de junho algumas atividades com os acolhidos sobre convivência e socialização. Para isso, foram exibidos vários filmes motivacionais, entre eles: “Sem dor, sem ganho” (Michael Bay/Mark Wahlberg, 2013), “Redenção” (Marc Forster/Gerard Butler, 2011), “O Livro de Eli” (Marc Forster/Gerard Butler, 2010) e “O Todo Poderoso” (Tom Shadyac, 2003).
O serviço tem 120 acolhidos, a maioria, homens. São apenas 20 mulheres e duas atendidas transexuais que estão entre os conviventes. Elas se reuniram no dia 19 de junho para uma roda de conversa sobre respeito às diferenças. “Esse tema foi proposto para gerar entre as acolhidas uma reflexão sobre as diferenças e subjetividades, reforçando a importância do respeito para com as histórias de vida de cada pessoa”, afirma a assistente técnica e psicóloga do serviço, Maria da Conceição Oliveira, 36.
A importância do respeito no espaço do CTA foi ressaltada no encontro, realizado na sala de música da unidade. Elas escreveram em folhas de sulfite em uma dinâmica. Nela, tiveram que escolher uma palavra que desse significado aos assuntos que foram debatidos na roda de conversa.
Já no dia 23 de junho ocorreu a Oficina de Pintura e Artesanato da unidade. “O mural dos aniversariantes do mês é uma atividade que auxilia os acolhidos a estarem sempre observando quem está ao seu lado, destacando a importância de o CTA ser um espaço repleto de cores e também de momentos de alegria”, relata a assistente.
A assistente da unidade lembra que a atividade tem o propósito de trabalhar a coordenação, a autoestima, promover entretenimento e fortalecer os vínculos entre os acolhidos. A ideia do mural surgiu para que tivessem um pequeno espaço para homenagear os aniversariantes do mês e para expor as demais produções realizadas em atividades socioeducativas. Além das confraternizações, o Karaokê também é um momento de diversão para todos.
“Temos um oficineiro que é professor de música. Ele observa qual acolhido talvez tenha uma melhor desenvoltura e habilidade musical que possa ser trabalhada, seja ela de leitura ou de dicção”, conta Oliveira.
Para encerrar o mês, foi realizada uma terapia comunitária com a participação de 12 mulheres e membros da equipe de saúde do “Consultório na Rua”. Foi um momento em que elas compartilharam vivências, trocaram experiências e também comentaram um pouco sobre como é o acolhimento no serviço.