Fotos e Texto: Sabrina Ribeiro
Na quarta-feira (24), o Serviço de Assistência Social à Família (SASF) 'Ponte Rasa', localizado na zona leste de São Paulo, realizou uma reunião socioeducativa com o tema ‘Desenvolvimento Infantil’.
Em alusão a ‘Semana Municipal do Brincar’, que acontece entre os dias 22 e 26 de maio, a atividade teve como objetivo resgatar a essência da infância na fase adulta, exercitar a criatividade e o convívio social, além do fortalecimento de vínculos.
Os atendidos conversaram e compartilharam sobre as brincadeiras da infância e debateram como a vida corrida fez esses momentos se perderem. Joséfa Fontes Evangelista, atendida pelo serviço, compartilhou como é bom relembrar de quando era criança e ter a oportunidade de reviver isso no SASF. “Hoje eu vi coisas aqui que tudo isso eu fiz. É algo que você lembra com amor e com carinho”, disse.
Os adultos presentes na reunião confeccionaram seus próprios brinquedos, como ‘bilboquê’ e ‘vai-vem' com materiais recicláveis. De acordo com Ellen Cristina Vicente Garcez, gerente do CCA 'Filadélfia', a intenção é mostrar que os brinquedos podem ser feitos com materiais fáceis e acessíveis, com a intenção de criar momentos de brincadeira com as crianças com quem convivem. "O intuito foi fazer com que utensílios de casa sejam usados como recursos para brincar, e a importância disso no desenvolvimento infantil", contou.
Segundo Aparecida de Paula Tavares Fukuyoshi, técnica psicóloga do SASF, o serviço entende que o período da primeira infância e de brincadeiras favorece o bom desenvolvimento da criança até a fase adulta e promove benefício para a saúde física e mental, além da coordenação motora e da sociabilidade. “Primeiro, compreendemos o que elas ainda têm de memória com a sua própria infância. Elas trouxeram um pouco das brincadeiras que elas tinham nessa fase”. A técnica também explicou que os passatempos não precisavam de objetos caros e de difícil acesso. “Eram brincadeiras de roda, de rua, que não precisavam ser elaboradas, de instrumentos caros ou de recursos financeiros. Tudo o que elas precisam é de criatividade”, concluiu.