Texto: Luanna Marin
Foto: Casa Florescer

“Respeita as minas, as monas e as manas”, é o grito que levanta a bandeira de respeito e pertencimento de todo o público feminino. A tão usada palavra sororidade carrega significado para além do dicionário, no que diz respeito à união entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. E pensando nisso, a equipe da Casa Florescer com o público LGBTQ promoveu, no dia 28/07, a roda de conversa, diálogos, experiências compartilhadas com as mães pela diversidade.

O evento teve como foco principal promover a troca de experiências e informações sobre o processo de transição para os pais das conviventes do espaço para que tanto a família quanto as conviventes pudessem, juntos, caminhar para um entendimento da importância de se firmar relações sólidas e sinceras, no momento da transição.

A roda de conversa contou com 80 participantes dentre eles pais, mães e conviventes. As conviventes contaram sobre as dificuldades enfrentadas por elas por parte da aceitação, não somente dos familiares, mas também pela sociedade como um todo.

De acordo com o gerente do serviço, Alberto Silva, o objetivo era promover a sensibilização. “O evento foi uma troca de informação, uma comunicação franca e real para fomentar o desejo de mudança nessas meninas, um outro olhar na sociedade. Promover o olhar de equidade, de que todos somos iguais mesmo com nossas diferenças”, comentou Alberto sobre a importância da roda diálogo.

Após a conversa, todos foram convidados a dar uma pausa para tomar o café com alguns quitutes, todos feitos pelas mães participantes e como surpresa para o dia do evento, as conviventes do espaço ensaiaram uma coreografia para a música “ Pais e Filhos – Legião Urbana”, com a mensagem atemporal de que é preciso amar as pessoas, como se não houvesse o amanhã.