Em homenagem ao Dia dos Pais, idosos dançam para seus familiares

Foto: Divulgação
Por Juliana Liba

No último sábado (12), o Núcleo de Convivência de Idosos (NCI) Bem Estar da Melhor Idade proporcionou, ao som de muita música e alegria, um Encontro Intergeracional. Os conviventes e seus familiares puderam comemorar, com muito carinho, o Dia dos Pais.

O serviço, localizado no Parque São Lucas, mantém convênio com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social desde 2009 e atende cerca de 125 idosos.

Depois de um café da manhã comunitário, as mulheres e os homens uniram-se para realizar uma coreografia com passos sincronizados e bem ensaiados. Depois foi a vez da dança de salão, em que os casais e os pais com suas filhas puderam acompanhar. O ambiente estava tão aconchegante, que os convidados se renderam e entraram no ritmo.

O senhor Orlando Maranguelo, 77 anos, contou que se divertiu muito com a sua filha e esposa, e destacou que conseguiu chamar a atenção de todos. “Eu já sou bonito né, mas fiquei mais ainda usando terno”, brincou.

Essa apresentação iria acontecer em dezembro, mas de acordo com a gerente do serviço, Irene Bispo de Oliveira Ribeiro, o grupo sentiu-se preparado e quis realizar no sábado. “Fiquei tão feliz de vê-los mostrando do que são capazes e por deixá-los mais felizes”, comentou.

Para a gerente, eventos como esse são importantes para os idosos mostraram seus valores e receberem carinho de seus familiares.

A senhora Francisca Bezerra, de 67 anos, ficou muito feliz por fazer essa homenagem aos pais, que segundo ela, eles merecem ser reconhecidos. Francisca ainda contou que pode unir as suas três gerações, seu filho, neto e bisneto foram prestigiá-la.

“Foi muito gratificante, porque é um prêmio da vida chegar nesse estágio e poder dançar”, completou.

Até mesmo para aqueles que não puderam participar da apresentação, o encontro foi especial. A senhora Tereza de Lourdes Peralta, 73 anos, tem artrose e por isso não conseguiu dançar. “Participei de coração e mesmo assim eu me diverti”, contou.

A Terezinha ainda se emocionou ao falar da importância do NCI na sua vida. “Gostar é pouco, eu amo muito isso aqui. É a melhor coisa que eu encontrei na minha velhice”, completou.