SMADS e Ministério Público firmam acordo para integrar informações na busca por pessoas desaparecidas

Assinaram o documento o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, e a secretária Luciana Temer

Foto: Fernando Bassoli Bonadirman

Por Fernando Bassoli Bonadirman

Para integrar informações e instruir atividades na busca e identificação de pessoas desaparecidas, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) firmaram na tarde da última segunda-feira (19), um Termo de Cooperação Técnica. Assinaram o documento o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, e a secretária Luciana Temer.

Com o acordo, o MPSP irá disponibilizar à SMADS o acesso a um banco de dados que é alimentado com ocorrências de desaparecimentos em diversos estados. Caberá a SMADS a disponibilização do banco de dados do Sistema de Informação do Atendimento aos Usuários (SISA) para auxiliar nas buscas.

“Quanto mais informações nós temos das pessoas que estão desaparecidas maior é a chance da localização. Juntamos as forças com o MPSP para atender essas questões e buscar dar fim a angustia das pessoas que estão a procura de algum familiar”, ressalta o assessor técnico responsável pelo SMADS Desaparecidos, Darko Hunter.

Você sabia que a SMADS possui um departamento especializado em localização familiar?

Um serviço pioneiro desenvolvido pela SMADS está possibilitando o reencontro de muitas pessoas desaparecidas na capital paulista.

A informatização é a grande aliada da Prefeitura, que consegue cruzar dados disponibilizados por diversos órgãos. Caso o desaparecido esteja em algum equipamento socioassistencial da SMADS, como um dos 80 centros de acolhida espalhados pela capital, por exemplo, o sistema automaticamente avisa e dá a localização do desaparecido.

“Primeiro a família entra em contato com a Prefeitura, encaminha cópia do boletim de ocorrência e uma foto para que eu possa fazer a pesquisa. Se ele estiver em um centro de acolhida, aciono os assistentes sociais para ver se o desaparecido quer reencontrar a família”, detalha Darko Hunter. “Muitas vezes o centro de acolhida pode estar com alguma pessoa que procura a família. Também vou atrás dessa família para ver se deseja realmente reencontrar essa pessoa”, afirma.

Conhece alguém que necessita desse serviço? Preencha esse formulário ou curta a página do SMADS-Desaparecidos no facebook.