SMADS lança atlas com serviços socioassistenciais de São Paulo

 Foto: Wagner Origenes

Por Vinicius Dominichelli

A cidade de São Paulo ganhou, na última terça-feira (5), o Atlas Socioassistencial. O documento reúne diversos dados assistenciais do município, além de apresentar os 184 novos serviços de assistência social inaugurados desde o ano de 2013.

A cerimônia de lançamento do atlas foi realizada na Praça das Artes e contou com a presença do prefeito Fernando Haddad, da vice-prefeita Nádia Campeão, e dos secretários municipais Luciana Temer (Assistência e Desenvolvimento Social), Gabriel Chalita (Educação) e Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida).

Entre os 184 novos serviços estão 48 Centros para Crianças e Adolescentes (CCAs), três Centros Dia para Idosos, três centros de acolhida para imigrantes, além de 12 residências para pessoas com deficiência, seis centros de acolhida para pessoas em situação de rua e um de acolhida especial LGBT, atingindo todas as faixas etárias e segmentos sociais.

A cidade ganhou ainda nesse período dois Centros de Defesa e Convivência da Mulher, quatro novos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e mais três de Referência Especializada (CREAS). Outro destaque fica por conta da inclusão de 224.236 famílias no Bolsa Família totalizando 452 mil beneficiários e outras 450.025 no CadÚnico, totalizando 970,5 mil cadastros. Segundo o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), 511.246 domicílios da cidade são caracterizados como de vulnerabilidade alta ou muito alta.

“O trabalho da assistência social é muito difícil, pois nem todo mundo precisa dela. O centro expandido não sabe o que é pobreza. Não ampliamos apenas a quantidade, mas também a qualidade dos serviços. São Paulo tem todos os problemas do mundo e precisamos dar oportunidades para que as pessoas resgatem sua dignidade”, disse o prefeito Fernando Haddad.

No total foram abertos 39 serviços de acolhimento institucional (como os centros de acolhida e os programas Família em Foco e Autonomia em Foco, por exemplo), dez de administração direta do município, como CRAS, CREAS e o Centro POP Rua, 47 de convivência e defesa de média complexidade, como os Serviços Especializados e Abordagem e Proteção Social e os núcleos de apoio à inclusão social e proteção jurídica, além de 88 de convivência e proteção básica, que vão desde os CCAs até Circo Social e Clube da Turma.

A região mais beneficiada pelas ações de assistência social é a Subprefeitura Sé, com 11 novos serviços, seguida por Campo Limpo, na zona sul, e São Mateus, na zona leste, com dez cada, e Parelheiros, localizada no extremo sul da cidade, com nove.

“Tudo isso só foi possível por conta do prefeito Fernando Haddad acreditar na assistência social como política pública. Fizemos o que era possível, mas acho que um governo que faz o que é possível cumpre sua obrigação”, destacou a secretária Luciana Temer.

Dois serviços que foram criados na gestão e beneficiam famílias, que podem morar no mesmo local, são o Família em Foco, que inaugurou três unidades, e o Autonomia em Foco, com dois novos locais.

Para as pessoas com deficiência abandonadas por suas famílias ou com outras fragilidades sociais foram abertas 12 Residências Inclusivas, que oferecem um atendimento qualificado por meio de uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e cuidadores.