CCA conquista medalha de prata em campeonato de Dança Urbana

Com coreografia montada em aula de dança, as 30 crianças brilharam, ficando com o segundo lugar no festival

15 crianças estão em pé em frente a uma placa azul na qual se lê: Fábrica Cultural 4.0. Há, ainda, 10 crianças agachadas em frente de todos. No fundo, é possível ver uma parede amarela e diversas árvores.

Texto: Ana Luiza Martins

Fotos: Acervo

Todas terças e quintas-feiras, o professor Markus Snyder se dedica a ensinar dança urbana para a turma do Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) - Paulo Freire, que fica na região leste da capital.

Regularmente, eles montam coreografias se dividindo em grupos. Recentemente, eles levaram o trabalho realizado nas oficinas para o ‘Arena Urbana Kids’ e arrasaram! A turma conquistou a medalha de prata no evento de rua exclusivo para crianças da zona leste.

Entre os 1130 competidores do ‘Arena Urbana Kids’, 30 eram do CCA Paulo Freire. “Eles discutem comigo sobre um tema ou trazem uma música que queiram dançar, e eu crio passos interpretativos de acordo”, contou Markus.

Essa foi a primeira vez que eles se apresentaram e competiram juntos. “É indescritível! Só reforça o quanto são capazes de realizar qualquer coisa na vida”, afirmou o oficineiro.

Na Fábrica de Cultura do Belém, local do evento, as crianças se divertiram, arrancando muitos gritos e aplausos da plateia. Além da medalha de prata, dois atendidos ganharam também o troféu de ‘Dançarino Destaque’. Yasmin Jesus Santos levou na categoria ‘infantil 1’ e Heitor Rodrigues de Brito levou na categoria ‘Sênior’.

Sarah Pereira, de 8 anos, comemorou a premiação resultado das aulas de dança no CCA. “Eu nunca tinha ganhado uma medalha de verdade e me fez sentir forte. Adoro participar das aulas porque eu aprendo sobre as danças e ainda ajuda a me soltar”, disse. Rafaella dos Santos, de 11 anos, disse que o festival foi muito significativo. “Foi importante, pois pude expressar meus talentos e ver outras pessoas também se expressando”, compartilhou.

Ana Carolina Nicolau Felix, de 13 anos, disse que a conquista foi a realização de um sonho. “Sempre sonhei em estar em cima de um palco, me apresentando. Então foi a realização de um sonho”. Ana disse ainda que ganhar em segundo lugar foi principalmente um momento de autoafirmação. “Perceber que não só outras pessoas são boas, mas que a gente também tem capacidade de fazer”.