Prefeitura inaugura serviço de acolhimento para crianças e adolescentes na Zona Leste

Agora, todos os serviços podem receber no máximo 15 pessoas, oferecendo um ambiente acolhedor, com aspecto semelhante a uma residência

Em cerimônia de descerramento da placa de inauguração, seis pessoas, dentre elas o prefeito Ricardo Nunes, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, a supervisora de Assistência Social de Aricanduva/Vila Formosa, Débora Ramos dentre outras pessoas.

Texto: Assessoria de Comunicação/SECOM
Fotos: Wagner Orígenes

A Prefeitura de São Paulo inaugurou um Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICA), na manhã de hoje (25), na Zona Leste da capital. O equipamento é destinado a crianças e adolescentes em situação de medida de proteção, risco pessoal, social e de abandono, devido às impossibilidades da família em cumprir a função de cuidado e proteção.

O prefeito Ricardo Nunes e a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, visitaram a casa nesta manhã. “A Prefeitura de São Paulo continua firme nessa ação de cuidado, principalmente dos mais vulneráveis. A Assistência Social é uma secretaria de fundamental importância para esse público”, disse o prefeito.

Com capacidade para atender 15 crianças, o serviço garante a proteção integral de crianças e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade social. A unidade oferece um ambiente acolhedor, com aspecto semelhante a uma residência.

O atendimento no espaço é personalizado, realizado em pequenos grupos, possibilitando ao usuário o convívio familiar e comunitário para, no futuro, retornar à família de origem, extensiva ou mesmo em família substituta. O serviço é gerenciado pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Samaritano São Francisco de Assis.

O equipamento conta com uma equipe especializada, composta por psicólogo, pedagogo, assistente social, cozinheiros, gerente e orientadores socioeducativos para auxiliar os usuários na superação das vivências de separação e violência, promover o desenvolvimento integral de cada um, garantir uma formação para a cidadania, autonomia e a reinserção social de cada um.

A unidade possui um espaço amplo, com acessibilidade e características residenciais, com sala de estar e jantar, cozinha, lavanderia, cinco banheiros, quatro dormitórios, dispensa, além de área externa, sala multidisciplinar, brinquedoteca e o espaço administrativo para a equipe de trabalho.

Rede de acolhimento

Atualmente, a cidade de São Paulo conta com 137 SAICAs em diferentes regiões da cidade, que juntos disponibilizam 2.055 vagas para crianças e adolescentes de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos e 11 (onze) meses, em situação de risco pessoal e/ou de abandono.

Reordenamento

Atendendo a uma resolução conjunta do Conselho Municipal da Criança e do Adolescentes e do Conselho Municipal de Assistência Social, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) reordenou todos os SAICAs que antes recebiam até 20 jovens. Agora, todos os equipamentos recebem até 15 pessoas.

“Nós estamos cumprindo integralmente a resolução. Os serviços que recebiam 20 pessoas, agora recebem 15. Os novos já são todos com 15 vagas”, explicou a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella.

Quarto com uma parede verde e outra azul contém dois beliches. No canto, há a mensagem “Só para lembrar você consegue” no canto e ao centro há uma janela fechada por cortinas brancas.

 

O prefeito Ricardo Nunes, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Berenice Giannella, a supervisora de Assistência Social de Aricanduva/Vila Formosa, Débora Ramos entram pela porta de entrada do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes Doutor Soler acompanhados por Cecília Stringhine, presidente da Organização da Sociedade Civil Samaritano São Francisco de Assis. Ao fundo da sala há uma estante de madeira marrom com vários livros e brinquedos.