Fotos: Guilherme Fernandes
Texto: Secretaria Especial de Comunicação
Trabalhando para qualificar e ampliar a rede de acolhimento, a Prefeitura de São Paulo inaugurou hoje (04), um Centro de Acolhida Especial (CAE) para idosos em situação de rua na região da Mooca, Zona Leste da capital. O espaço, implantado num local onde anteriormente funcionava um hotel, conta com 120 vagas.
O prefeito Ricardo Nunes conheceu as dependências do novo Centro de Acolhida nesta manhã. “Nosso desafio é grande numa pandemia. Mas estamos dando respostas rápidas para o atendimento dessa população”, explicou.
Os idosos acolhidos são encaminhados para acomodações em suítes e têm quatro refeições diárias, além de contarem com uma equipe para realização de serviços de limpeza e de manutenção do dormitório, e atendimento socioassistencial.
Gilberto Rodrigues já está a dois dias no hotel. Segundo ele, foi melhor porque no abrigo tem muita gente, horário para entrar e sair. “Quero trabalhar e estando aqui tenho mais possibilidade, apesar que lá não estava ruim”, disse.
O atendimento social no CAE é realizado por uma equipe técnica da parceria entre a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e a Organização da Sociedade Civil (OSC) Associação Beneficente Caminho da Luz (ABECAL).
Acolhimento em Hotéis
Durante a pandemia, a Prefeitura criou 1.404 em edifícios hoteleiros, distribuídas em 15 hotéis, sendo 14 na região Central e um na região Norte.
Quatro dos hotéis foram transformados em Centros de Acolhida Especiais, sendo dois deles exclusivamente para famílias, que juntos totalizam 402 vagas, além de duas unidades para idosos, com total de 327 vagas.
“Nosso atendimento é humanizado. Colocamos uma ou duas pessoas em cada quarto com banheiro privativo. Com isso a gente consegue atender não só os idosos, mas as famílias também. As vezes a gente tem dificuldade para acolher famílias pois eles não querem ficar num grande acolhimento. Nesses hotéis o casal tem a oportunidade de ficar num quarto com o filho, se for necessário, até que eles consigam se reerguer, se reestruturar”, afirmou a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Berenice Giannella.
