Crianças e adolescentes da Zona Leste têm aulas de hip hop

A atividade auxilia no desenvolvimento de habilidades motoras

três crianças de máscara, cada uma em um quadrado amarelo marcado no chão para respeitar o distanciamento necessário. Entre elas a educadora também de máscara passando instruções. 

Texto: Marianne Seixas Abreu
Foto: Acervo

O centro para Crianças e Adolescente (CCA) - Margarida e Marielle, localizado em Sapopemba, Zona Leste de São Paulo, dá aulas semanais de hip hop para os conviventes.

A oficina de hip hop é uma atividade regular que sempre esteve presente no plano semestral do CCA. As aulas acontecem três vezes por semana no serviço e cada turma conta com sete alunos.

Todas as crianças e adolescentes do serviço podem participar desde que respeitem todas as regras estabelecidas. Após as inscrições é possível ver a mesma aula até duas vezes por semana

O hip hop é uma dança popularmente conhecida que conta com uma a batida ritmada que pede movimentos rápidos e precisos, é uma dança desafiadora que ajuda no desenvolvimento de novas habilidades, treina a coordenação motora, fortalece os músculos do corpo e ajuda na timidez e insegurança.

O intuito da educadora responsável, Larissa Cardoso, é ensinar a dança como um jogo, tanto no aquecimento quanto para firmar algum fundamento ou passo, ficando assim mais dinâmico. Para não ficar só na repetição, ela muda as formas de ensinar os passos para atrair mais a atenção dos conviventes. “Assim eles trabalham a criatividade, a expressão corporal e comunicação com os outros”, relata Cardoso.

As crianças são bem visuais então quando eles começam a ver as coisas acontecerem eles se animam bastante então dentre as formas de ensino que a educadora traz, ela também faz dinâmicas mais calmas pra prender atenção deles como meditação ou uma atividade que é necessária ter 100% de atenção.

“É uma atividade muito participativa então para ficar mais dinâmico eu peço a opinião deles, eles indicam músicas que a gente pode usar durante as aulas, nos aquecimentos. É bom que eles se sintam parte disso” finaliza a educadora.