Baixas Temperaturas: Assistência Social já registrou mais de 730 mil acolhimentos desde 22 de maio

Operação segue até 20 de setembro e é intensificada sempre que a temperatura atingir um patamar igual ou inferior a 13°C ou sensação térmica equivalente

Durante a noite no centro da cidade, van da Assistência Social está estacionada enquanto orientadores socioeducativos oferecem acolhimento. Em primeiro plano estão duas mulheres com colete verde e azul da assistência social e ao fundo estão mais três pessoas.

Texto e foto: Secretaria Especial de Comunicação (SECOM)

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), já registrou mais de 730 mil acolhimentos (uma mesma pessoa pode ser atendida em todos os dias de operação e entrar várias vezes na soma) nos Centros de Acolhida e Centros Temporários de Acolhimentos (CTAs) desde o dia 22 de maio, quando se iniciou o Plano de Contingência para Situação de Baixas Temperaturas. Desse total, 11.149 atendimentos foram durante os plantões (noite/madrugada) da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS), que pode ser acionada via Central 156.

Nos serviços de acolhimento às pessoas em situação de rua podem tomar banho (recebem um kit de higiene), guardar seus pertences no bagageiro, ter acesso a refeições (café da manhã, almoço e jantar), pernoite (com camas, travesseiro e cobertor), além de receber o atendimento social e ser encaminhado para outras políticas públicas de acordo com a sua demanda.

A operação segue até 20 de setembro e é intensificada sempre que a temperatura atingir um patamar igual ou inferior a 13°C ou sensação térmica equivalente.

Assim como em todas as estações do ano, às pessoas em situação de rua podem procurar os serviços espontaneamente, e caso o local procurado já tenha a sua ocupação total preenchida, os profissionais que atuam nos serviços deverão prestar o primeiro atendimento, protegendo-os do frio enquanto articulam uma vaga na rede de acolhimento do município.

Os orientadores socioeducativos dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS) também atuam diariamente, das 8h às 22h, fazendo abordagens em pontos estratégicos da cidade, ofertando encaminhamentos (para as pessoas que aceitam) a rede de acolhimento e outros serviços da rede pública.

No período das 22h às 8h, a abordagem é realizada pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS), que deve ser acionada via Central 156. Apenas na última madrugada o serviço promoveu 453 encaminhamentos para acolhimento nos serviços da rede.

Novas medidas

O prefeito Bruno Covas determinou uma ação conjunta entre várias secretarias para reforçar, desde o dia 15 de julho, a Operação Baixas Temperaturas. Uma força tarefa envolvendo diversas secretarias municipais, sob coordenação da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), ampliou o atendimento e acolhimento à população em situação de rua na cidade.

A principal medida foi a criação de 272 novas vagas emergenciais para receber as pessoas que não tem onde passar a noite. As vagas foram criadas em quatro clubes administrados pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME) e em um espaço de assistência social na Casa Verde, que foram devidamente adaptados para servirem como alojamento emergencial e refeitório, e que serão abertos sempre que houver demanda.

As ações de abordagem e encaminhamentos para os serviços de acolhimento das equipes de assistência social também foram reforçadas com mais dez veículos e cinco ônibus, que possibilitam o transporte de um número maior de pessoas nas noites frias.

O número de orientadores socioeducativos nas ruas durante a madrugada para abordagem e encaminhamento das pessoas para os abrigos aumentou de 30 para 50 – aumento de mais de 50%.

A população também pode ajudar

A população também pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da CPAS, que funciona 24 horas por dia e pode ser acionada pela Central 156.

A solicitação pode ser anônima, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação:

- O endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado);

- Citar pontos de referência;

- Características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.