Casa Florescer marca presença na Parada do Orgulho LGBT

Empoderamento e visibilidade foram bandeiras levantadas na ocasião

 

 Gerente da Florescer, Alberto Silva, ao lado de uma mulher e dois homens, em pé, durante a parada LGBT

Texto: Guilherme Fernandes
Fotos: Divulgação
 
 

No dia 23/06 ocorreu a 23ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista, em São Paulo, comemorando os 50 anos do início do movimento e as conquistas da comunidade desde então. As 30 conviventes do Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres transexuais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), conhecido como Casa Florescer, não ficaram de fora das celebrações e estiveram presentes no evento.

As conviventes, por intermédio da colaboração entre a SMADS, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a organização da Parada, tiveram a oportunidade de subir no trio elétrico junto com a cantora Kaya Conky. Para muitas, esse momento foi de grande prestígio, além de ser um símbolo de visibilidade. Todas realizaram também a distribuição de panfletos sobre diversidade no início do evento.

Krystal da Silva, 33 anos, integrante da Florescer, comenta que estar no trio elétrico foi de grande importância: “A Casa Florescer tem proporcionado a mim oportunidades antes inatingíveis, consigo me ver mais humana. No meio daquela multidão me senti alguém muito especial e digna de poder estar em todos os locais e ali no trio foi algo imensurável”.

De acordo com o gerente do serviço, Alberto Silva, a presença das acolhidas no trio elétrico, sendo vistas e celebradas pelas três milhões de pessoas que estavam presentes na Parada LGBT, demonstra uma aceitação gradual. “Foi um momento de alegria e visibilidade, todas se sentiram muito especiais”, comenta.

Além da Parada LGBT, as conviventes também estiveram presentes na 2ª Marcha do Orgulho Trans, que ocorreu no dia 21/06, no Largo do Arouche, em São Paulo.

 

Arte oficial da vigésima terceira Parada do orgulho LGBT de São Paulo com os dizeres, cinquenta anos de Stonewall, nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+, em traseira de caminhão