Grito de Carnaval contra exploração sexual de crianças e adolescentes reúne cerca de 1.500 pessoas na Praça do Patriarca

Foto: Wagner Origenes

Por Fernando Bassoli Bonadirman 

Cerca de 1.500 pessoas participaram na manhã da última quarta-feira (11), na Praça do Patriarca, do Grito de Carnaval contra exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), por meio da Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes (CMESCA) e em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

O bloco marcou o lançamento da Campanha de Carnaval pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes em São Paulo e contou com a participação da ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, do Ministro de Estado do Turismo, Vinicius Nobre Lages, da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-SP), ClaudiaLovato, da primeira dama e coordenadora do programa São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad, do secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eduardo Suplicy, e da secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Luciana Temer.

Na ocasião, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, alertou o público presente sobre a importância do Disque 100 no combate a todo e qualquer tipo de violência contra as crianças e adolescentes do país e também do software Proteja Brasil, aplicativo para iPhone ou celular com sistema Android criado para facilitar denúncias e informar sobre violência contra crianças e adolescentes. A partir do local onde o usuário está, o Proteja Brasil indica telefones e endereços e o melhor caminho para chegar às delegacias especializadas de infância e juventude, conselhos tutelares, varas da infância e organizações que ajudam a combater a violência contra a infância e adolescência nas principais cidades brasileiras.

Centenas de crianças e adolescentes atendidos pela rede socioassistencial se reuniram no centro de São Paulo empunhando cartazes com frases contra qualquer tipo de exploração sexual e trabalho infantil, tocando percussão e cantando. A atividade também contou com a apresentação das escolas de samba Filhos de Zaire e Unidos do Peruche.

Segundo a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Luciana Temer, durante o carnaval existe uma preocupação especial contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. “O bloco é uma forma de chamar a atenção para uma coisa muito triste e que infelizmente ainda acontece em São Paulo e em todo Brasil. Diga não para exploração sexual. Denuncie!”, disse.
A campanha será realizada entre os dias 9 e 22 de fevereiro. Você também pode ajudar: fique atento aos direitos das nossas crianças e adolescentes e, em caso de violações, não desvie o olhar, denuncie: procure o Conselho Tutelar ou Disque 100.