Especialista em Assistência e Desenvolvimento Social publica artigo sobre implantação dos Centros Dia para Idosos no Município

Fotos: Andressa Trogiani e divulgação
Texto: Juliana Liba

Atualmente, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social possui 16 Centros Dia para Idosos (CDI), totalizando 480 vagas. O serviço é destinado para pessoas idosas em situação de vulnerabilidade social, com grau de dependência física e/ou cognitiva, que possuem limitações para realização das atividades de vida diária (AVD) e não dispõem de atendimento de tempo integral no domicílio.

Nesses locais, com uma equipe multidisciplinar, os idosos recebem cuidados pessoais, fortalecimento de vínculos, autonomia e inclusão social, por meio de ações de acolhida, escuta, informação e orientação. A proposta da implantação desse serviço foi apresentada ao Conselho Municipal de Assistência Social em 2014 e começou a ser implantado em 2015.

Segundo a assistente técnica da Coordenação da Proteção Social Especial (CPSE), Claudia da Rosa Lima, são escassas as referências bibliográficas a respeito do Centro Dia tanto na cidade de São Paulo como em outros municípios. Pensando nisso, ao chegar em 2016 na CPSE, ela decidiu começar a escrever um artigo sobre a implantação desse serviço.

Escrevendo aos poucos, especialmente em seu horário livre, Claudia buscou apoio dos poucos documentos existentes e pelas atas de reuniões que a Secretaria realiza mensalmente com os serviços implantados. Então, em dezembro de 2016 a assistente finalizou o seu primeiro artigo. O objetivo era montar um arquivo com informações a respeito da metodologia para construir uma política pública.

“Assim que cheguei, achei o trabalho do Centro Dia muito importante, era uma inovação e essa história precisava ser contada e divulgada. Além de poder registrar o trabalho da SMADS”, disse Claudia.

O artigo intitulado “Implantação dos Centros Dia para Idosos no Município de São Paulo” aborda o processo como um todo, a articulação com a Secretaria Municipal de Saúde, a necessidade de um quadro de Recursos Humanos diferenciado, as relações com os familiares e idosos, os resultados e também os desafios dessa política pública.

Após finalizá-lo, o trabalho foi submetido ao 10º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia e 9º Simpósio das Ligas Geriatria e Gerontologia, no ano de 2017. Claudia foi convidada a participar do V Fórum Mineiro sobre os Direitos do Idoso na PUC Minas para falar sobre o Centro Dia, e posteriormente municípios entraram em contato para saber mais sobre a implantação.

A assistente técnica queria apresentar o impacto de uma política pública na qualidade de vida do idoso e famílias, considerando que o fenômeno do envelhecimento populacional, segundo o IBGE é uma realidade e o município estava apresentando uma modalidade de serviço totalmente inovadora para atender essa demanda.

“Estamos convictos que a ampliação e qualificação da rede de serviços para a pessoa idosa é imprescindível para respondermos às questões advindas do aumento da longevidade e, que propiciar políticas públicas que possibilitem um envelhecimento ativo e saudável refletirá positivamente em toda a sociedade”, finalizou Claudia em seu artigo.

Para ler o material completo acesse aqui.