Mudou-se para São Paulo em 1955 e logo se tornou frequentador da Biblioteca Mário de Andrade, que na época “já era o centro maior”. Ganhou vários concursos de poesia falada no saguão da Biblioteca e também participou de muitos cursos, palestras e reuniões no auditório. Utilizava as cabines de pesquisador para consultar as obras e escrever. Viveu intensamente a efervescência cultural do centro de São Paulo nas décadas de 1950 e 1960, frequentando cinemas, museus e musicais. Conheceu muitas pessoas na Biblioteca, como Sérgio Milliet, que foi muito receptivo e simpático “para um jovem escritor que estava iniciando sua carreira”.
É secretário administrativo da União Brasileira de Escritores de São Paulo desde 1963, sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Pen Club de São Paulo, da Academia Paulistana da História, da Academia de Letras do Brasil (Brasília), da Unión Cultural Americana (Buenos Aires) e sócio correspondente da Academia Cearense de Letras. Recebeu diversos prêmios, como o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1975. Publicou várias novelas, ensaios, poesia e literatura juvenil, atuando também como crítico literário nos jornais O Estado de São Paulo e A Gazeta.
Sinopse
• Origem familiar e formação • A experiência da tuberculose na juventude • Contato com São Paulo • Ingresso na vida literária • Participação em concursos literários • Entrada para a União Brasileira de Escritores (UBE) • Relação com o centro de São Paulo • Contato com a Biblioteca Mário de Andrade • A importância do centro e suas transformações • Contato com escritores e jornalistas na Biblioteca, entre eles, João Antonio e Sérgio Milliet • Inspirações para a escrita: as lembranças da infância e a vida no Ceará • Livros revisitados: Dom Quixote e Decamerão • Sugestões para a Biblioteca •
Mapa afetivo de São Paulo
Avenida São Luís ↔ Bar Restauradores ↔ Cidade Santa Júlia ↔ Clube dos Artistas ↔ Livraria Teixeira ↔ Pari Bar ↔ Rua 24 de Maio ↔ Rua Barão de Paranapiacaba ↔ Rua Marconi ↔ União Brasileira dos Escritores ↔ Viaduto do Chá
Expectativas e direções para a BMA
- Reativar o auditório para a realização de conferências e palestras;
- Realizar na entrada da Biblioteca festivais de poesia e concurso de poesia falada;
- Aproveitar o “salão grande” para recepções e lançamento de livros;
- Vigilância maior para obras raras.
Ficha Técnica
data 03/03/2008 duração 121 minutos mídia 1 DVD / 1 miniDV transcrição 34 páginas / formato PDF local auditório da Galeria Olido interlocução Ana Elisa Antunes Viviani pesquisa Ana Elisa Antunes Viviani / Daisy Perelmutter / Maria Carolina de Ré direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira