DELÍRIO

Solo de dança-teatro do pernambucano ngelo Madureira festeja seus 20 anos de trajetória na Biblioteca Mário de Andrade.O solo criado pelo bailarino pernambucano é apresentado há vinte anos. Nasceu no âmbito do Balé Popular do Recife, com a música que dá nome ao solo, composta pelo tataravô de ngelo, Tonheca Dantas, a partir de um personagem criado por seu pai. Em seu experimento, Madureira buscou conceitos no livro “Frevo, Capoeira e Passo”, do teatrólogo Valdemar de Oliveira (1900-1977), que afirma “o frevo é a música, e o passo é a dança”. Nessa chave, o bailarino desenvolveu o “solo de bateria”, no qual substitui a música do frevo pelo som do rock progressivo.

Dias: 3, 10, 15 e 17/02, às 19h

Mário de Andrade desce aos infernos

Com inspiração no poema de Carlos Drummond de Andrade “Mário de Andrade desce aos infernos”, o espetáculo musical com sopro, violão, voz percussão celebra a memória do poeta modernista, ocorrida há 75 anos, em 25 de fevereiro de 1945. Compõe-se de nove “estações”, que lembram o dia do nascimento do escritor, no qual estaria cercado de seres mitológicos brasileiros; suas expedições culturais pelo país; o movimento modernista e a Semana de 1922; a inspiração que constituiu a Pauliceia; a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter; o “exílio” do autor no Rio de Janeiro; as palavras de Antonio Candido por ocasião da morte de Mário.

Dias: 7, 8 e 9/02, às 19h