Curso online: Wirî'sanyamî - As mulheres indígenas na poesia

Nesta atividade, Sony Ferseck apresenta e discute as vozes das mulheres indígenas que habitam a poesia brasileira, daquelas silenciadas pela literatura canônica, como acontece em "O Uraguai" (1769), de Basílio da Gama e "Caramuru" (1781), do frei Santa Rita Durão, até as vozes autorais de escritoras indígenas da atualidade, como Eliane Potiguara, Trudruá Dorrico, Márcia Kambeba e Ita Tabajara.

Nos poemas dessas autoras, o leitor encontrará reflexões sobre a retomada identitária, as línguas indígenas, a reconexão com os saberes ancestrais e o diálogo com a contemporaneidade.

Na primeiro dia, será apresentado um breve panorama das mulheres indígenas da literatura brasileira, resgatando para isso algumas imagens significativas produzidas pelas artes visuais.

No segundo dia, os participantes leem, analisam e discutem poemas de Graça Graúna, Eliane Potiguara, Marcia Kambeba, Ellen Lima e da própria professora. Por fim, são abordadas as relações entre os conhecimentos ancestrais e o mundo contemporâneo através dos cantos de Bernaldina José Pedro.

Sony Ferseck cursa atualmente um pós-doutorado pelo PPGL/UFRR , onde realiza a pesquisa "Upantonikon uurinkon: somos o que contamos, somos nossas histórias". É doutora em Estudos de Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da Universidade Federal Fluminense e publicou os livros "Pouco Verbo" (Máfia do Verso, 2013) e Movejo (Wei, 2020). Seu livro de poemas "Weiyamî: mulheres que fazem sol", ilustrado por Georgina Sarmento, foi finalista na categoria poesia do 65º Prêmio Jabuti e é fundadora da editora Wei, primeira editora independente do estado de Roraima.

 

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Wirî’sanyamî – As mulheres indígenas na poesia
Com Sony Ferseck
Segunda e terça-feira, 29 e 30 de abril, das 15 às 18h
Online